Criação do Dia Nacional do Paradesporto é tema de debate no Senado
Uma audiência pública na Comissão de Esporte do Senado discutiu o projeto que institui o Dia Nacional do Paradesporto (PL 4149/2023). A proposta também prevê que setembro seja o mês de conscientização sobre as atividades físicas para pessoas com deficiência. Os participantes do debate afirmaram que o projeto fortalece a legislação brasileira que já possui incentivos para o desenvolvimento dos atletas com deficiência.
Transcrição
AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE ESPORTE DO SENADO DISCUTE PROJETO QUE INSTITUI O DIA NACIONAL DO PARADESPORTO.
A PROPOSTA TAMBÉM PREVÊ QUE SETEMBRO SEJA O MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AS ATIVIDADES FÍSICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. REPÓRTER: FLORIANO FILHO.
O projeto apresentado pelo senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, determina que o Dia Nacional do Paradesporto seja comemorado em 22 de setembro, data em que também se comemora o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, criado por lei em 2012. A legislação brasileira tem sido atualizada para acompanhar as tendências internacionais no campo das práticas desportivas. Elas têm um papel fundamental na saúde corporal e mental e no desenvolvimento de competências físicas, técnicas, e sociais. Por isso é que um dos artigos da lei geral do esporte prevê que “todos têm direito à prática esportiva em suas múltiplas e variadas manifestações”. A Comissão de Esporte do Senado realizou uma audiência pública para discutir o projeto que institui o Dia Nacional do Paradesporto, e prevê setembro como o Mês de Conscientização sobre as Atividades Físicas para Pessoas com Deficiência. Roseane Cavalcante de Freitas Estrela, representando o Comitê Brasileiro de Clubes Paraolímpicos, defendeu a proposta e disse que o esporte tem o poder de mudar a vida das pessoas.
Se hoje eu estou aqui falando de tudo isso e de uma atuação de vida e também em defesa da luta pelas pessoas com deficiência, foi o esporte que me proporcionou.
Para Fabio Augusto Lima de Araujo, Secretário Nacional do Paradesporto, o projeto fortalece a legislação brasileira que já possui incentivos para o desenvolvimento dos atletas com deficiência.
Posso citar aqui a lei Agnelo Piva, que oferece parte da arrecadação das loterias para as entidades do Sistema Nacional do Esporte. Temos também a possibilidade do fomento direto do Ministério do Esporte por meio da Secretaria Nacional de Paradesporto.
Enquanto os atletas paralímpicos apresentam algum tipo de deficiência e participam dos Jogos Paralímpicos, que é uma versão dos Jogos Olímpicos, o desporto paralímpico é recomendável a qualquer pessoa com deficiência. Da Rádio Senado, Floriano Filho.
