Flash: Heleno defende acampamentos de apoiadores de Bolsonaro ao defini-los como manifestação política pacífica
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EM DEPOIMENTO À CPMI, EX-MINISTRO DE BOLSONARO DEFENDE ACAMPAMENTOS DE APOIADORES DO EX-PRESIDENTE AO DEFINI-LOS COMO MANIFESTAÇÃO POLÍTICA PACÍFICA. E CLASSIFICOU DE FANTASIAS DECLARAÇÕES DE EX-AJUDANTE DE ORDENS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro, general Augusto Heleno, negou atuação política no cargo. Ele manteve a declaração de que "bandido não sobe a rampa" numa referência à vitória do presidente Lula após prisão na Operação Lava Jato. Disse que os acampamentos eram manifestações pacíficas e ordeiras. Disse que é bobagem considerar que mensagens de militares de baixa patente arrastariam generais para um eventual golpe em novembro do ano passado. Ao classificar de fantasiosa a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o general negou a participação numa reunião com a cúpula das Forças Armadas e com o ex-presidente em que foi debatida a tentativa de golpe de estado. Declarou mais uma vez que uma ruptura institucional não poderia se concretizar sem um líder.
O presidente da República disse várias vezes na minha presença que ele jogaria dentro das quatro linhas e eu não tive intenção em nenhum momento de fazê-lo sair das quatro linhas. Então, não tenho que convencer ou participar quando o presidente já disse que não vai jogar fora das quatro linhas. Não vejo porque me envolver nisso.
O general Augusto Heleno rebateu declarações do sucessor, general G. Dias, ao afirmar que possibilitou a transição no Gabinete de Segurança Institucional.