CDH debate a situação dos serviços de saúde no Ceará — Rádio Senado
Audiência pública

CDH debate a situação dos serviços de saúde no Ceará

A Comissão de Direitos Humanos realizou audiência pública interativa para debater os problemas do sistema de saúde do Ceará. A reunião contou com a presença de deputados estaduais, representantes dos médicos, da Secretaria de Saúde do estado e da OAB-CE. Os deputados estaduais aprovaram a contratação de seis mil funcionários com regime estatutário para atuarem nos hospitais cearenses.

05/05/2023, 14h06 - ATUALIZADO EM 05/05/2023, 14h07
Duração de áudio: 01:57
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
O ESTADO DO CEARÁ ESTÁ PASSANDO POR UMA CRISE HOSPITALAR COM SUPERLOTAÇÃO, ALÉM DE UMA ONDA DE DOENÇA RESPIRATÓRIA EM CRIANÇAS. AS DENÚNCIAS FORAM FEITAS EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. A audiência pública da Comissão de Direitos Humanos que debateu a situação dos serviços de saúde do Ceará contou com a presença de parlamentares e de representantes do governo e dos hospitais do estado.  A rede pública enfrenta uma onda de doenças respiratórias afetando principalmente crianças. O representante do sindicato dos médicos do Ceará, Leonardo José, destacou a falta de profissionais e de medicamentos para o atendimento à população.  Essa é uma situação emergencial, é uma situação que está levando à gravidade dos casos clínicos de pacientes, principalmente os pediátricos e é uma situação na qual há um volume muito menor do que o que foi demandado na pandemia e a gente não está mostrando capacidade de resolução do problema. Capacidade com a contratação de profissionais, capacidade com a estrutura física, como eu falei aqui: faltando medicamentos, faltando antibióticos, faltando até oxigênio, porque você não tem nem leito pra internar essas pessoas. Parte dessa dificuldade é a de conseguir profissionais. Como solução para o problema, o deputado estadual Romeu Aldigueri, do PDT do Ceará, citou a aprovação da convocação de seis mil profissionais da área da saúde para trabalhar nos hospitais do estado. Aprovamos em lei, por unanimidade, inclusive com a participação da oposição a convocação de seis mil profissionais estatutários, diminuindo a concentração de precarização de trabalho. Seis mil vagas criadas por edital, estatutários e carreira típica de estado. São médicos, dentistas, odontólogos, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeuta, nutricionista. E tirando dois mil terceirizados de cooperativas médicas . Representantes do governo estadual declararam que os hospitais fechados serão reabertos e anunciaram mais investimentos para o setor, assim como a contratação de novos servidores  e melhoria nas condições dos hospitais. A audiência pública foi pedido dos senadores cearenses Eduardo Girão, no Novo, e Augusta Brito, do PT. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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