Equipe de transição defende vacinação imediata da covid-19 com imunizante bivalente
Após encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a equipe de transição aguarda um levantamento do número de vacinados e as doses aplicadas. Segundo ele, o País deverá receber 38 milhões de doses da Pfizer com aditivo de 50 milhões até dezembro. Ele espera que as remessas sejam da versão bivalente que poderão ser priorizadas para quem tem o esquema vacinal completo. O ex-ministro da Saúde defendeu uma campanha para imunizar quem tomou apenas um ou duas doses, além das crianças menores de 6 anos.
Transcrição
EQUIPE DE SAÚDE DO PRESIDENTE ELEITO LULA DEFENDE A IMUNIZAÇÃO CONTRA A COVID-19 COM A VACINA QUE COMBATE AS NOVAS VARIANTES.
O NOVO GOVERNO TAMBÉM QUER UMA CAMPANHA PARA CRIANÇAS E PARA QUEM TOMOU APENAS UM OU DUAS DOSES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
A área técnica da saúde da equipe de transição aguarda para os próximos dias um levantamento sobre o número de pessoas vacinadas contra a covid-19 e a quantidade de doses. Integrante do grupo, o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, declarou que o aumento de casos da doença preocupa o novo governo. Por isso, a prioridade é a aquisição da vacina bivalente da Pfizer que combate novas variantes. À equipe de transição, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o País deverá receber 38 milhões de doses da Pfizer e que poderá encomendar outras 50 milhões. Humberto Costa acredita que essas remessas poderão ser da bivalente. Diante do aumento de casos de covid-19, ele avalia que a nova versão do imunizante poderia ser oferecida para quem já tomou as quatro doses.
Essa vacinação já deveria ter começado, embora nós vamos discutir os dados, a cobertura qual é. Mas na verdade ela só se aplica para quem já tenha tomado as duas doses de reforço. Então, isso poderia ajudar a debelar esse surto que está novamente surgindo com essa nova variante. Então, seria ideal.
Segundo os médicos, os casos graves de covid-19, que exigem internação, são de pacientes que não tomaram as doses de reforço. Por isso, Humberto Costa defende uma campanha voltada para esse público e a oferta do imunizante para crianças.
Mas é importante também que possa haver a vacinação de reforço para aquelas pessoas que não tomaram nem terceira nem a quarta dose. É importante que se faça a vacinação das crianças acima de 5 anos de idade e também daquele grupo que vai dos 6 meses aos 4 anos de idade. Acho que seria importante que isso pudesse avançar em termos de ampliação dessa cobertura vacinal.
Segundo boletim da Fiocruz, quinze estados e 17 capitais registraram um aumento dos casos de covid nas últimas seis semanas. A maioria dos infectados são adultos acima dos 60 anos. Os especialistas mantêm a recomendação para o uso de máscaras e de álcool em gel. Da Rádio Senado, Hérica Christian.
