Sensores de ponto cego podem ser obrigatórios nos veículos fabricados no Brasil — Rádio Senado
Proposta

Sensores de ponto cego podem ser obrigatórios nos veículos fabricados no Brasil

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), visando a diminuição dos acidentes de trânsito, apresentou um projeto de lei (PL 673/2022) para incluir como equipamento obrigatório o sensor de colisão lateral. Esse sensor permite a identificação do ponto cego ao redor do veículo. Segundo a senadora, o equipamento não causará impactos significativos nos preços dos automóveis e irá reduzir o número de acidentes no trânsito.

30/03/2022, 17h39 - ATUALIZADO EM 30/03/2022, 17h40
Duração de áudio: 01:06
saopaulo.sp.gov.br

Transcrição
LOC: A SENADORA ELIZIANE GAMA, DO CIDADANIA DO MARANHÃO, QUER QUE TODOS OS CARROS FABRICADOS NO BRASIL SAIAM DE FÁBRICA COM O SENSOR LATERAL DE COLISÃO. LOC: SEGUNDO ELA, A OBRIGATORIEDADE DOS SENSORES DE PONTO CEGO RESULTARIA NA DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO. REPÓRTER CAROL TEIXEIRA. Os pontos cegos são espaços ao redor do veículo que escapam da visão dos motoristas. É que os retrovisores não conseguem captar todas as áreas em torno do automóvel. O ponto cego dificulta que o motorista perceba se há outro veículo, motociclista ou pedestre nesse espaço. Isso pode causar acidentes graves, especialmente nas ultrapassagens, mudanças de faixa e conversões. A forma mais eficiente de evitar os pontos cegos são os sensores instalados nas laterais do carro. Esses sensores informam, com um aviso sonoro, se há algum obstáculo ao lado do automóvel. Por isso, a senadora Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, apresentou um projeto de lei para tornar os sensores de ponto cego itens obrigatórios. Ela citou uma pesquisa, segundo a qual, a detecção de pontos cegos reduz em 14% os acidentes com mudança de faixa. A inclusão desse item no pacote obrigatório de acessórios dos veículos tem um custo baixo. E não deve afetar de forma significativa o preço dos automóveis. A proposta será analisada pelas comissões e pelo plenário do Senado. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Carol Teixeira.

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