Violência no campo: CDH vai acompanhar caso de criança morta em Pernambuco
O presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH), Humberto Costa (PT-PE), esteve em Barreiros, na zona da mata pernambucana, para acompanhar as investigações do caso de uma criança de 9 anos assassinada no dia 10 de fevereiro. Jonatas Oliveira era filho de um líder comunitário da região.
Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, HUMBERTO COSTA, FOI EM DILIGÊNCIA ATÉ A CIDADE DE BARREIROS, ONDE UMA CRIANÇA FOI ASSASSINADA NO ÚLTIMO DIA 10 DE FEVEREIRO.
LOC: JONATAS OLIVEIRA, DE 9 ANOS, ERA FILHO DE UM LIDER COMUNITÁRIO DA REGIÃO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Humberto Costa, do PT de Pernambuco, esteve em diligência na cidade de Barreiros, na Zona da Mata pernambucana. Em Barreiros aconteceu o assassinato do menino Jonatas Oliveira, de 9 anos, filho de uma liderança comunitária da área conhecida como Engenho Roncadorzinho. Para Humberto Costa, o crime acontece como forma de intimidação por causa da disputa por terras na região.
Humberto – Essa é uma violência sem tamanho e cujo objetivo é exatamente intimidar, é gerar pânico, gerar medo, criar um clima de terror para que as pessoas parem de resistir em nome daquilo que é justo. Em nome daquilo que é seu, em nome daquilo que é melhor para Pernambuco e para o seu povo.
O presidente da CDH ressaltou que o Congresso Nacional irá acompanhar o caso e exigiu uma investigação transparente e punição para os assassinos.
Humberto – Temos que cobrar do poder judiciário de um lado que essa investigação seja feita de maneira séria e profunda porque, se por um lado o assassinato de uma criança gera pânico, gera medo, por outro lado quando a gente pega o bandido que mandou matar ou o bandido que matou o medo vai pro outro lado.
A Polícia Civil de Pernambuco já deteve três pessoas, sendo um adolescente, que podem estar envolvidos no crime. Humberto Costa também se encontrou com o governador do Estado, Paulo Câmara, que prometeu eficiência nas investigações. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.