Barros nega ligação com dono da Precisa que teria intermediado compra da Covaxin
O ex-ministro e atual líder do governo Ricardo Barros foi questionado, nesta quinta-feira (12), pelo relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre sua relação com Francisco Maximiano, um dos donos das empresas Global e Precisa. A Precisa é a intermediária na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde e a Global já havia tido problemas no Ministério, com o atraso de entrega de remédios para pessoas com doenças raras, mesmo tendo recebido recursos adiantados.
Transcrição
RICARDO BARROS FOI QUESTIONADO PELO RELATOR DA CPI DA PANDEMIA, RENAN CALHEIROS, SOBRE SUA RELAÇÃO COM FRANCISCO MAXIMIANO, UM DOS DONOS DAS EMPRESAS GLOBAL E PRECISA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
Ricardo Barros foi questionado pelo relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, sobre sua relação com Francisco Maximiano, um dos donos das empresas Global e Precisa. A Precisa é a intermediária na compra da vacina Covaxin pelo ministério e a Global já havia tido problemas no ministério, com o atraso de entrega de remédios para pessoas com doenças raras, mesmo tendo recebido recursos adiantados:
(Renan) Qual sua relação com Francisco Emerson Maximiano? Sócio proprietário da Global e da Precisa que utilizaram os mesmos métodos tanto na venda de remédios para doenças raras quanto na venda da vacina Covaxin? (Ricardo) Eu não tenho relação pessoal com o senhor Maximiano ou recebi no gabinete como ministro com a nossa equipe de compras e está também nos registros aqui que ele alegou e eu também aleguei que a última vez que os encontramos foi quando eu era ministro portanto nunca tratei de Covaxin, já afirmei isso várias vezes em nenhum momento tratei qualquer assunto relativo a venda da Covaxin
Ricardo Barros destaca que não foi responsável pela indicação de Roberto Dias para o Ministério da Saúde. Roberto Dias foi um dos responsáveis pela negociação da Covaxin no Ministério da Saúde. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.