Helcio Bruno se recusa a responder perguntas da CPI e diz que queria facilitar compra de vacinas pelo setor privado

Transcrição
HELCIO BRUNO, CORONEL DA RESERVA E PRESIDENTE DO INSTITUTO FORÇA BRASIL, AFIRMA QUE QUERIA FACILITAR NEGOCIAÇÃO DE VACINAS PARA O SETOR PRIVADO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.  Helcio Bruno, coronel da reserva e presidente do Instituto Força Brasil, afirmou na CPI da Pandemia que queria facilitar negociação de vacinas para o setor privado: (Helcio) O IFB jamais recebeu qualquer dinheiro público ou de terceiros sendo integralmente mantido por doações de seus membros. E foi assim que em vista do enorme agravamento da pandemia da Covid-19 e da tragédia por ela imposta surgiu no IFB uma grande preocupação em relação a gestão da crise sanitária, razão pela qual o instituto passou a defender a possibilidade de empresas e entidades privadas passarem a participar do processo de imunização nacional. (REP) Omar Aziz, presidente da CPI, lamentou que Helcio tenha participado da negociação de vacinas com intermediários: (Omar) Que vossa excelência nas suas primeiras falas já demonstra que participou ativamente dessas conversações e a gente quer saber, vossa excelência com sessenta e três anos, com a experiência que tem cai numa conversa de vigário ... não dá pra entender um homem tão experiente como o senhor ainda sentar sem pesquisar quem é Davati ... sem pesquisar com quem o senhor tá sentando pra tratar de um assunto tão sério que é salvar vidas com a compra da vacina (REP) O relator da CPI, Renan Calheiros, afirmou que o Instituto Força Brasil é responsável pela disseminação de Fake News. Helcio afirmou que ficaria em silêncio em algumas questões feitas pelos senadores na CPI, já que conseguiu um habeas corpus no STF com esse direito. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.