Em audiência, Queiroga lamenta mortes e diz que governo está agindo para garantir vacinas e insumos

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LOC: A COMISSÃO DO SENADO QUE ANALISA MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO À CRISE DA COVID-19 RECEBEU NESTA SEGUNDA-FEIRA O MINISTRO DA SAÚDE. LOC: MARCELO QUEIROGA REFORÇOU A COMPRA DE VACINAS E INSUMOS, COMO OXIGÊNIO. A REPORTAGEM É DE BRUNO LOURENÇO: (Repórter) O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lamentou as mais de 500 mil mortes por conta da covid-19 no Brasil. Mas destacou que há 90 dias, quando assumiu o cargo, o governo está ampliando as compras de vacinas. O imunizante da Janssen, de dose única, chega nesta semana ao país e se junta aos outros 3 já em uso, Coronavac, Pfizer e Astrazeneca. O senador Styvenson Valentim, do Podemos do Rio Grande do Norte, quis saber, inclusive, se havia algum tipo de questionamento sobre a efetividade da Coronavac, já que o vizinho Chile continua com lockdowns e UTIS cheias, apesar do sucesso da imunização. (Styvenson Valentim) Ele é líder na América Latina, aproximadamente 65% da população vacinada, desses 48% já tinham tomado as duas doses, mas apresenta um grande número de pessoas que estão retornando para as UTIs, falo do Chile, Santiago. Quais fatores o senhor atribui para essa elevação. Mesmo vacinado, mesmo tomando a vacina, segunda dose, o Chile continua com esse percentual. Para a gente ter cuidado, avaliar e comparar. (Repórter): Queiroga disse que monitora constantemente os dados sobre eficácia e frisou que para este segundo semestre a maioria das vacinas será da Astrazeneca e Pfizer. (Queiroga): O que há em relação a Coronavac é que ela não tem ainda o registro definitivo da Anvisa. Isso não se deve à ação do Ministério da Saúde. Como é um assunto de grande interesse, há uma série de comentários nas mídias sobre a efetividade da vacina, sobretudo nos indivíduos idosos, mas da parte do Ministério da Saúde estamos avaliando não só a Coronavac mas todas as outras vacinas. (Repórter) Sobre a possibilidade de revacinação ou de mesclar doses de vacinas, Marcelo Queiroga lembrou que os estudos científicos determinarão os próximos passos. E sobre a inclusão dele na lista de investigados da CPI, o ministro da Saúde afirmou que só está preocupado em trabalhar para trazer vacinas e ajudar o país a sair da crise sanitária em que se encontra.