Senado deve votar na terça projeto que assegura substituição de implante de pacientes tratadas de câncer de mama
O Plenário do Senado pode votar na próxima terça (16) substitutivo do senador Flávio Arns (Podemos-PR) ao Projeto da Câmara (PL 2.113/2019) que assegura substituição de próteses utilizadas em pacientes submetidas à reconstrução mamária em decorrência do tratamento para retirada do câncer de mama. Algumas complicações com os implantes, como infecções, rupturas e acúmulo de líquido, podem afetar a saúde da paciente.
Transcrição
LOC: SENADO PODE VOTAR NA PRÓXIMA (NESTA) TERÇA PROJETO QUE ASSEGURA SUBSTITUIÇÃO DE PRÓTESES UTILIZADAS EM PACIENTES SUBMETIDAS À RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA EM DECORRÊNCIA DE CÂNCER
LOC: COMPLICAÇÕES COM IMPLANTES COMO INFECÇÕES, RUPTURAS E ACÚMULO DE LÍQUIDO, PODEM AFETAR A SAÚDE DA PACIENTE. REPORTAGEM DE REGINA PINHEIRO
TÉC: O projeto 2.113 de 2019 da Câmara chegou para a análise do Senado em abril do mesmo ano e tratava da cirurgia plástica reconstrutiva de mama após retirada de câncer, nas redes privada e pública de saúde. Porém, como explica o relator, senador Flávio Arns do Podemos do Paraná, no final de 2018, a lei 13.770 instituiu as mesmas mudanças que o PL 2.113 pretendia implementar. Por isso, o senador apresentou substitutivo para assegurar às pacientes a troca de implante mamário utilizado na reconstrução mamária ou na simetrização da mama contralateral.
(Flávio Arns) Apresentei substitutivo ao projeto 2.113 da Deputada Laura Carneiro prevendo a possibilidade de substituição do implante mamário a que muitas mulheres se submetem em função do tratamento de câncer, no caso de complicações, isso poderá ser feito tanto pelo SUS, como pelos planos privados de saúde. Penso ser um avanço muito importante no tratamento que as mulheres merecem.
(Rep) Flávio Arns esclarece que próteses mamárias de silicone não possuem prazo de validade, mas existem casos em que a troca é recomendada por questões de saúde como ocorrência de ruptura dos implantes; infecção; acúmulo de líquido e contratura ou calcificação capsular. A cápsula é a cicatriz que se forma ao redor do implante. Quando ocorre a contratura capsular, a mama pode ficar mais dura e mudar de aspecto. Nos casos mais graves, a paciente pode sentir dor. O Instituto Nacional de Câncer aponta que o câncer de mama é o segundo tipo que mais atinge as brasileiras, representando aproximadamente 20,9% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro
