Senadores querem prorrogar o auxílio emergencial, mas governo é contra — Rádio Senado
Pandemia

Senadores querem prorrogar o auxílio emergencial, mas governo é contra

O pagamento do auxílio emergencial termina nesta terça-feira (29) para trabalhadores nascidos em dezembro. No Senado, estão em análise propostas prorrogando o benefício. Alessandro Vieira (Cidadania–SE) propôs a extensão das parcelas de R$300 por mais três meses. Já Rogerio Carvalho (PT–SE) quer retomar os R$600 iniciais durante o primeiro semestre de 2021. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

28/12/2020, 14h02 - ATUALIZADO EM 28/12/2020, 14h02
Duração de áudio: 02:02
Foto: Leonardo Sá/Agência Senado




Transcrição
LOC: A ÚLTIMA PARCELA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL SERÁ PAGA NESTA TERÇA-FEIRA PARA OS TRABALHADORES NASCIDOS EM DEZEMBRO. LOC: MAS EXISTEM PROPOSTAS NO SENADO PRORROGANDO O PAGAMENTO POR TRÊS E ATÉ SEIS MESES. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA TÉC: O presidente Jair Bolsonaro já anunciou que não haverá prorrogação do auxílio emergencial, mas que pretende aumentar o valor do Programa Bolsa Família para assistir a população mais vulnerável. Já o senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, que foi o relator do projeto que instituiu o auxílio emergencial em abril, defende que o benefício continue sendo pago até o fim de março de 2021 e que o estado de calamidade pública também seja prorrogado até esta data. Para Vieira, até lá é esperado um plano concreto de vacinação e níveis mais baixos de desemprego. (Alessandro) O projeto que busca ampliar o auxílio emergencial para mais três meses estendendo também o estado de calamidade é absolutamente indispensável uma vez que nós não temos ainda um processo de vacinação nacional efetivo e você não teve uma retomada econômica que reinsira essas pessoas no mercado de trabalho. Proteger os brasileiros é indispensável e o Senado deve se manifestar. (REP) O valor seria o mesmo do auxílio residual pago desde setembro: 300 reais para o trabalhador informal e 600 para mães chefes de família. Já o senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, defende parcelas maiores, pagas por mais tempo e para um público mais amplo. Para Carvalho, o auxílio deve ser concedido no valor inicial de 600 reais durante todo o primeiro semestre e incluir, ainda, trabalhadores da cultura e agricultores familiares. Carvalho defende que as medidas protetivas são urgentes já que os desafios burocráticos, financeiros e de logística devem durar até meados do próximo ano. As duas propostas seriam financiadas pelo aumento da dívida pública, que já chega a 96% do PIB. O auxílio emergencial teve um custo aproximado de 50 bilhões de reais por mês quando pago no valor integral e 25 bilhões mensais desde setembro. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PL 5495 de 2020 Alessandro PL 5494 de 2020 Rogério

Ao vivo
00:0000:00