Brasil passa das 150 mil mortes por covid-19 — Rádio Senado
Coronavírus

Brasil passa das 150 mil mortes por covid-19

Segundo o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (12), o Brasil chegou a 150.689 mortes por covid-19. São 5.103.408 brasileiros diagnosticados com a doença, dos quais 4.495.269 se recuperaram e 457.450 estão em tratamento. Na avaliação do vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), o governo federal atua para mitigar os efeitos da pandemia e atribuiu o aumento de mortes à ineficácia de estados e municípios. A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica, atribuiu o alto número de óbitos à negação pelo presidente Bolsonaro da gravidade da doença.

13/10/2020, 14h21 - ATUALIZADO EM 13/10/2020, 17h43
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Transcrição
LOC: O BRASIL PASSOU DAS 150 MIL MORTES POR COVID-19. LOC: SÓ NESTE SÁBADO FORAM REGISTRADOS MAIS DE DOZE MIL NOVOS CASOS DE COVID-19, COM 290 MORTES. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES (Repórter) Segundo o boletim do Ministério da Saúde, atualizado nessa segunda-feira, 12 de outubro, cinco milhões, cento e três mil e quatrocentos e oito brasileiros foram diagnosticados com covid-19. Desde 17 de março, quando houve a primeira vítima no país, 150 mil seiscentos e oitenta e nove pessoas morreram. Do total de contaminados, quase quatro milhões e meio se recuperaram e 457 mil estão em tratamento. No mundo, cerca de 34 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. Os países mais afetados são Estados Unidos, Índia e Brasil. Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, o número de infecções diárias é instável e em vários países vem aumentando. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, disse que o governo federal atua de forma eficaz para o enfrentamento da pandemia e atribuiu o alto número de mortes aos governos de estados e municípios. (Chico Rodrigues): “É realmente uma situação extremamente grave e nós verificamos que o governo federal tem procurado dar todo o apoio para realmente sejam mitigados os efeitos do covid-19, o que não é fácil em função da disseminação invisível, totalmente invisível, e incontrolável dessa pandemia. Mas realmente os casos foram se ampliando e no meu entendimento se perdeu o controle. Portanto, os governos estaduais e municipais não agiram com muita eficiência no combate ao coronavírus”. (Repórter) Já a senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, que é médica, considera que a atitude do presidente da República de minimizar a pandemia levou às mais de 150 mil mortes por covid-19. (Zenaide Maia) “É com muita tristeza que vejo o registro de mais de 150 mil óbitos no Brasil, pela covid-19. E com a certeza de que se o governo federal não tivesse negado a gravidade da doença covid-19, não teríamos tão grande número de óbitos. Nos países onde os seus dirigentes máximos negaram a gravidade da doença, os óbitos foram maiores. Pesquisa da UFRJ em parceira com Instituto Francês de Pesquisa e Desenvolvimento, mostrou que a covid-19 causou mais estragos nas cidades mais favoráveis ao presidente da República - os simpatizantes do presidente tendem a adotar o mesmo comportamento: negam a gravidade da doença, estimulam o não uso da máscara, e também os dirigentes não estimulam evitar as aglomerações. (Repórter) Ao comparar o número de mortos ao de uma guerra civil, o senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, disse que o governo federal tem atuado de forma eficiente para combater o novo coronavírus. E espera pela vacina contra covid-19. (Plínio Valério): “Apesar da narrativa do presidente, sempre falando muito e dizendo muita besteira, eu acho que o governo federal agiu bem. Não faltou dinheiro. O presidente dizia uma coisa, mas na prática o Ministério da Saúde e as autoridades sanitárias fazia outra para combater esse mal. A minha expectativa com a vacina é grande porque a gente precisa voltar ao normal”. (Repórter) Pelas redes sociais, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia, prestaram solidariedade às famílias das vítimas.

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