Sequenciamento de genoma pode auxiliar no combate ao coronavírus
O sequenciamento do genoma de um vírus pode possibilitar o conhecimento da procedência do vírus e auxiliar em formas de combate de doenças. É o que afirma Ester Cerdeira Sabino, pesquisadora da Universidade de São Paulo, que participou do sequenciamento em dois dias do genoma do primeiro caso do Coronavírus (COVID-19) no Brasil. Mais informações na reportagem de Rodrigo Resende, da Rádio Senado
Transcrição
LOC: O GENOMA DO PRIMEIRO CASO DE CORONAVÍRUS BRASILEIRO JÁ ESTÁ SEQUENCIADO.
LOC: O TRABALHO PERMITE IDENTIFICAR A ORIGEM E GARANTE INFORMAÇÕES DE COMBATE AO COVID-19. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER RODRIGO RESENDE:
(TÉC): A pesquisadora da Universidade de São Paulo, Esther Sabino, é uma das responsáveis pelo sequenciamento do genoma do primeiro caso de Coronavírus do Brasil. Ela apontou que o trabalho deve auxiliar no combate ao vírus e na identificação da origem dos pacientes. O genoma, segundo Esther, traz informações valiosas a partir das mutações que ocorrem em cada país onde o vírus é identificado.
(Esther Sabino): Essa mutação fica em alguma posição daquele genoma, que são 30 mil bases. Na verdade, elas acabam sendo como o marcador de evolução do vírus, marcador da região geográfica onde ela apareceu. Então, se a primeira pessoa que chegou no determinado país, vamos dizer na Itália, chegou com a mutação no ponto 350, todo mundo que se infectar por essa pessoa vai ter a mesma mutação.
(Repórter): A pesquisadora Esther Sabino ressaltou que a urgência no combate ao Coronavírus está exigindo dos pesquisadores um trabalho de parceria internacional.
(Esther Sabino): Uma comunidade de pessoas discutindo os dados que saem. Eles pedem para todo mundo tão logo você tenha uma sequência. Você deposite lá e aí gente tem efeito isso. Primeira coisa antes de pensar em publicar, a gente colocou os dados nesse site.
(Repórter): De acordo com o Ministério da Saúde, para se prevenir do Coronavírus, é necessário lavar as mãos com água e sabão com frequência ou higienizá-las com algum desinfetante à base de álcool. Recomenda-se também não tocar a boca ou nariz com as mãos não lavadas. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.
