Cúpulas do Congresso ficarão iluminadas de azul até sábado
As cúpulas do Congresso Nacional ficarão iluminadas de azul de 10 a 15 de setembro, em alusão ao Mês da Conscientização Internacional de Charcot-Marie-Tooth. A doença se manifesta de diversas formas e pode atrapalhar as pessoas a realizarem tarefas simples do dia-a-dia como andar, se alimentar e segurar objetos. O diagnóstico deve ser feito com um neurologista e conta com avaliação neurológica, histórico familiar, eletrofisiologia e teste de DNA.
Transcrição
LOC:. A CÚPULA DO SENADO SERÁ ILUMINADA DE AZUL EM ALUSÃO AO MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO INTERNACIONAL DE CHARCOT-MARIE-TOOTH (CHARCÔ-MARRI-TUF).
LOC:. A DOENÇA DIFICULTA AÇÕES COTIDIANAS BÁSICAS COMO ANDAR E SEGURAR OBJETOS COM FIRMEZA. REPÓRTER ADRIAN ALENCAR.
TÉC: A cúpula do Senado será iluminada de azul em parte do mês de setembro em alusão ao Mês da Conscientização Internacional de Charcot-Marie-Tooth. A doença é neurológica e degenerativa e ataca o sistema nervoso e articulações do corpo, dificultando as pessoas de fazerem tarefas simples como andar e segurar objetos com firmeza. A doença se manifesta de diversas formas, como tremor nas mãos; dificuldade de movimento nos pés e nas mãos; dor na coluna lombar e músculos das pernas e braços atrofiados. O professor de neurologia Wilson Marques Júnior explica que a doença é conhecida desde o século 19 e que alguns dos sintomas chegam a alterar o esqueleto.
(Wilson Marques) A doença de Charcot propriamente dita então, ela foi descrita em 1886 por Charcot-Marie na França e por Tooth na Inglaterra. Foram trabalhos independentes, mas ambos descreveram uma doença então que se caracterizava pela presença de fraqueza e perda sensitiva que caminhava de distal para proximal, dos pés para direção à coxa, alterações esqueléticas e alterações dos reflexos profundos.
(Repórter) Em muitos casos, quem tem a doença precisa usar cadeira de rodas. É indicado que a pessoa com a doença de Charcot-Marie faça neurofisioterapia, hidroterapia e terapia ocupacional para aliviar o desconforto trazido pela doença. O professor de neurologia Wilson Marques explica como é feito o diagnóstico.
(Wilson Marques) Como a gente faz o diagnóstico da doença? A avaliação neurológica, a história familiar, o tipo de herança, a eletrofisiologia e o teste de DNA.
(Repórter) É recomendado procurar um neurologista para obter um diagnóstico correto da doença e o estágio em que se encontra. Com supervisão de Tiago Medeiros, da Rádio Senado, Adrian Alencar.