Aprovada a criação do Diploma Marielle Franco — Rádio Senado
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Aprovada a criação do Diploma Marielle Franco

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou a criação do Diploma de Direitos Humanos Marielle Franco, a ser concedido pelo Senado, todos os anos, no dia 10 de dezembro, data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. O autor do projeto é o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A senadora Ângela Portela (PDT-RR), relatora do projeto (PRS 7/2018), disse que o Diploma é um reconhecimento do Senado ao valor da atuação da vereadora Marielle Franco em prol dos direitos humanos. A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.

16/05/2018, 16h22 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h52
Duração de áudio: 02:03

Transcrição
LOC: O SENADO PODERÁ INSTITUIR O DIPLOMA DE DIREITOS HUMANOS MARIELLE FRANCO, EM HOMENAGEM À VEREADORA DO RIO DE JANEIRO, ASSASSINADA EM MARÇO DESTE ANO. LOC: O PROJETO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. TÉC: Segundo o projeto, o Senado concederá o Diploma de Direitos Humanos Marielle Franco a pessoas que tenham dado contribuição relevante à defesa dos direitos humanos. A iniciativa é do senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá. O prêmio será entregue, segundo a proposta, todos os anos, no dia dez de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, explicou a relatora da matéria, senadora Ângela Portela, do PDT de Roraima. (Ângela Portela) “O Senado Federal, no momento em que institui essa homenagem, deixa evidente que a luta dessa brava mulher jamais será esquecida. E nenhum meio é melhor para fazer isso concretamente do que reconhecer e homenagear pessoas que dão segmento à luta de Marielle Franco contra a violência e a favor do direito de todos viverem suas vidas”. (Rep.): O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, lembrou a trajetória da vereadora. (Paulo Paim) “Uma vereadora que tinha um trabalho ímpar, eu diria, em todas as áreas de direitos humanos. Era negra, era mulher, se preparou, estudou, formou-se e depois elege-se com uma belíssima votação que chegou a quase 50 mil votos”. (Rep.): Marielle Franco era reconhecida por lutar pelos direitos de moradores da periferia, de comunidades LGBT e das mulheres. A vereadora atuava em favelas do Rio de Janeiro, com população de mais de 130 mil pessoas. Para o senador Paulo Rocha, do PT do Pará, a homenagem é simbólica diante do papel que desempenhou. (Paulo Rocha) “Esta é, ao meu ver, uma pequena homenagem em relação ao tamanho da lutadora que ela era”. (Rep.): Os concorrentes ao Diploma de Direitos Humanos Marielle Franco serão indicados por senador ou por sugestão de, no mínimo, vinte mil cidadãos. Os agraciados serão escolhidos pelo Conselho do Diploma Marielle Franco a ser criado. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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