Comissão de Infraestrutura aprova indicações à direção da Aneel — Rádio Senado
Infraestrutura

Comissão de Infraestrutura aprova indicações à direção da Aneel

A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou por 15 votos favoráveis e três contrários as indicações de Rodrigo Limp Nascimento e Sandoval de Araújo Feitosa Neto para a direção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Temas como ampliação de fontes renováveis na matriz energética brasileira e investimentos privados, nacionais e estrangeiros, no setor foram alguns dos desafios apontados pelos sabatinados. Agora as indicações, feitas pela Presidência da República, seguem para exame, em caráter de urgência, no plenário do Senado. A reportagem é de Iara Farias Borges, da Rádio Senado.

15/05/2018, 13h51 - ATUALIZADO EM 15/05/2018, 13h51
Duração de áudio: 02:24
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza sabatina de indicados para diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Mesa: 
indicado a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araújo;
presidente da CI,  senador Eduardo Braga (PMDB-AM);
indicado a  diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp Nascimento.

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE INFRAESTRURA APROVOU AS INDICAÇÕES DE RODRIGO NASCIMENTO E SANDOVAL FEITOSA NETO PARA A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. LOC: SÃO DESAFIOS DO NOVOS DIRETORES A INCLUSÃO DE FONTES RENOVÁVEIS NA MATRIZ ENÉRGÉTICA BRASILEIRA E A DISCUSSÃO DA PRIVATIZAÇÃO DO SETOR. AS INDICAÇÕES PODERÃO SER ANALISADAS NO PLENÁRIO AINDA NESTA TERÇA-FEIRA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) Foram 15 votos “sim” e três “não” para as duas indicações à direção da Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica. Os dois indicados são formados em engenharia elétrica, são servidores públicos de carreira e têm experiência no setor. Rodrigo Limp Nascimento ainda tem pós-graduação em direito regulatório de energia e mestrado em economia; e Sandoval de Araújo Feitosa Neto, mestrado em energia elétrica e especialização em gestão empresarial. Entre os desafios que os indicados devem enfrentar estão aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira e o debate sobre investimentos privados no sistema elétrico brasileiro. Hoje, explicou Sandoval Feitosa Neto, as grandes hidrelétricas respondem por 67% da matriz. A intenção, disse o indicado, é investir em energia limpa. (Sandoval Feitosa Neto) “Será gradativamente complementada pela geração proveniente de novas fontes renováveis, eólica e fotovoltaica e a geração distribuída. As inovações tecnológicas presentes e as que estão por vir trarão novos modelos de negócios para as empresas. Porém, darão maior poder aos consumidores de energia elétrica, maior flexibilidade para gerar sua própria energia”. (Repórter) A participação de fontes renováveis vem aumentando, ressaltou Rodrigo Nascimento. Há dez anos, usinas eólicas produziam 300 megawatts de energia. Hoje, são 13 gigawatts por ano, que representam 8% da energia produzida no País. (Rodrigo Nascimento) “Estamos passando por uma significativa mudança de nossa matriz elétrica, com aumento da presença de geração térmica e, principalmente, de fontes alternativas, como eólica, biomassa e, mais recentemente, de fonte solar”. (Repórter) No que se refere à privatização do setor elétrico, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, acredita que as empresas não vão investir no setor. (Vanessa Grazziotin) “Não vai investir, não vai investir. Esta é uma atividade de Estado, de segurança nacional, é isso que precisamos entender. Então, nós somos contrários”. (Repórter) Os indicados defenderam mais discussão sobre os investimentos privados no sistema elétrico brasileiro. Agora, as indicações serão examinadas no Plenário, em caráter de urgência. Mensagens (SF) 26/2018 e 27/2018

Ao vivo
00:0000:00