Comissão de Assuntos Sociais debate Programa Mais Médicos
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) promoveu, nesta terça-feira (24), mais uma audiência pública para debater o Programa Mais Médicos. A finalidade é ajudar na elaboração de um relatório de avaliação da política pública. O ex-secretário de saúde da Bahia, deputado Jorge Solla (PT), afirmou que segundo dados da Organização Mundial da Saúde faltam médicos no País. O Brasil tem um médico para cada mil habitantes, enquanto Uruguai e Argentina têm três. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que solicitou o debate, destacou a importância de fazer uma avaliação do programa.
![Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência pública interativa para avaliação do Programa Mais Médicos. Entre os convidados, representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e dos secretários de saúde.
Mesa:
deputado Jorge Solla (PT-BA);
presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP);
vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Secretário Municipal de Saúde de Pacatuba do Estado do Ceará, Willames Freire Bezerra;
diretor de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde e coordenador-geral de Planejamento e Orçamento, do Ministério da Saúde, Antônio Ferreira Lima Filho.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência pública interativa para avaliação do Programa Mais Médicos. Entre os convidados, representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e dos secretários de saúde.
Mesa:
deputado Jorge Solla (PT-BA);
presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP);
vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Secretário Municipal de Saúde de Pacatuba do Estado do Ceará, Willames Freire Bezerra;
diretor de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde e coordenador-geral de Planejamento e Orçamento, do Ministério da Saúde, Antônio Ferreira Lima Filho.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2017/10/24/programa-mais-medicos-e-debatido-na-comissao-de-assuntos-sociais/37858571816_00fb3b37f8_o.jpg/@@images/4ec8a811-9467-4f95-a377-83bb4ba76090.jpeg)
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS PROMOVEU MAIS UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER O PROGRAMA MAIS MÉDICOS.
LOC: A FINALIDADE É AJUDAR NA ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO.
TÉC: Criado em 2013, o programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico ao cidadão, levando mais médicos a regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, além de investir em novas vagas de graduação e residência médica para qualificar a formação dos estudantes. Ex-secretário de saúde da Bahia, o deputado Jorge Solla, do PT, destacou dados da Organização Mundial da Saúde que revelam a falta de médicos no País. Segundo o levantamento, enquanto o Brasil tem em média um médico para cada mil habitantes, países vizinhos como Uruguai e Argentina possuem três. Jorge Solla afirmou que o programa é uma das mais importantes políticas públicas implementadas nos últimos anos e ressaltou que se a iniciativa seguir a meta, em 2024 o país terá cerca de 600 mil médicos.
(Jorge) Ele combina um provimento emergencial com um processo de formação de estruturação a médio e longo prazo para suprir necessidades.
(REP) A senadora Lídice da Mata, do PSB baiano, autora do pedido para o debate, destacou a importância de fazer uma avaliação do programa.
(Lídice) Passaremos a ouvir, no sentido de que possam cada um apresentar sua avaliação da eficácia, das consequências do Programa Mais Médicos.
(REP) Atualmente o Brasil tem mais de 18 mil profissionais ativos no programa, de acordo com o representante do Ministério da Saúde Antônio Ferreira. O orçamento entre 2013 e 2017 já ultrapassou a marca de 12 bilhões de reais.
(Antônio) O Mais Médicos hoje consegue alcançar populações que nunca tinham um médico ali no seu município. (REP) No entanto, o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Willanes Freire, argumentou que, apesar de o programa ser uma boa iniciativa, muitas pessoas que vivem em comunidades remotas e vulneráveis ainda hoje enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo.