Ministro da Saúde nega que fechamento de farmácias populares tenha prejudicado a população — Rádio Senado
CAS

Ministro da Saúde nega que fechamento de farmácias populares tenha prejudicado a população

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, negou que o fechamento das farmácias populares mantidas pelo governo tenha prejudicado a população. Segundo ele, a economia gerada vai permitir a compra de mais medicamentos. De acordo com o ministro, dos R$ 100 milhões que eram direcionados a essas unidades, R$ 80 milhões eram destinados ao aluguel e pagamento de pessoal e sobravam R$ 20 milhões para a compra de remédios. Agora, segundo Barros, o dinheiro poderá ser investido direto na aquisição de medicamentos, que continuarão a ser vendidos em 34 mil farmácias conveniadas ao Programa. Na opinião do senador Humberto Costa (PT – PE), o aumento de recursos para o município não representa, necessariamente, aumento no volume de medicamentos comprados.

02/08/2017, 15h29 - ATUALIZADO EM 02/08/2017, 16h41
Duração de áudio: 01:32
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência interativa com a presença do ministro da Saúde para expor assuntos de relevância de sua pasta.

Mesa: 
ministro da Saúde, Ricardo Barros;
presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O MINISTRO DA SAÚDE, RICARDO BARROS, NEGOU QUE O FECHAMENTO DAS FARMÁCIAS POPULARES MANTIDAS PELO GOVERNO TENHA PREJUDICADO A POPULAÇÃO. LOC: SEGUNDO ELE, A ECONOMIA GERADA VAI PERMITIR A COMPRA DE MAIS MEDICAMENTOS. REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) O ministro da saúde, Ricardo Barros, disse que a decisão de fechar as 460 Farmácias Populares mantidas pelo governo federal foi motivada pela necessidade de corte e redirecionamento de gastos. De acordo com o ministro, dos cem milhões de reais que eram direcionados a essas unidades, 80 iam para aluguel e pagamento de pessoal e sobravam 20 para comprar remédios. Agora, segundo Barros, o dinheiro poderá ser investido direto na aquisição de medicamentos, que continuarão a ser vendidos em 34 mil farmácias conveniadas ao Programa: (Ricardo Barros) Aumentamos o per capita de assistência farmacêutica de todos os municípios. O prefeito que quiser manter a sua farmácia aberta, mantém, mas o ministério não financia mais o custeio de uma farmácia aberta; ele financia medicamento para a população. (Repórter) Na opin ião do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, o aumento de recursos para o município não representa, necessariamente, aumento no volume de medicamentos comprados: (Humberto Costa) É uma balela dizer que, agora, com a transferência de recursos para os municípios, vai se conseguir comprar o mesmo número de itens porque o que faz a Farmácia Popular ser viável é justamente a capacidade de compra centralizada por parte do Ministério da Saúde. (Repórter) Ricardo Barros afirmou que, desde o início de sua gestão no Ministério da Saúde, em maio de 2016, foram economizados 3,5 bilhões de reais, principalmente pela revisão dos contratos de compra de medicamentos.

Ao vivo
00:0000:00