Programa Brasil Sorridente deve ser incluído no SUS
O programa de saúde bucal Brasil Sorridente pode ser incluído no Sistema Único de Saúde. Projeto (PLS 8/2017) com este objetivo foi aprovado nesta quarta-feira (5) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), lembrou que a Política Nacional de Saúde Bucal conta com mais de mil centros de especialidades odontológicas e atende mais de 80 milhões de pessoas com tratamentos de canal e de gengivas, restauração e extração de dentes, diagnóstico de câncer de boca, implantes e correção da arcada dentária.
Transcrição
LOC: O PROGRAMA DE SAÚDE BUCAL “BRASIL SORRIDENTE” DEVE SER INCLUÍDO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE.
LOC: UM PROJETO COM ESTE OBJETIVO FOI APROVADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) A proposta do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, inclui o programa Brasil Sorridente no Sistema Único de Saúde. O relator da matéria, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, lembrou que a política de saúde bucal conta com mais de mil centros de especialidades odontológicas em todas as regiões do Brasil e atende mais de 80 milhões de pessoas com tratamentos de canal e de gengivas, restauração e extração de dentes, diagnóstico de câncer de boca, implantes e correção da arcada dentária. O senador também destacou ações preventivas do Brasil Sorridente, com a adição de flúor na água encanada para evitar cáries na população. Randolfe Rodrigues argumentou que o Brasil sorridente representou um avanço no tratamento dentário da população mais pobre. Ele justificou que a iniciativa busca transformar o programa em uma política de Estado, para que a assistência não seja interrompida nas próximas administrações.
(Randolfe Rodrigues) “A Política Nacional de Saúde Bucal não pode estar sujeita às variações conjunturais do cenário político nacional, estadual e municipal. Deve, portanto, ser alçada à condição de política do Estado brasileiro, e não mera política de governo, que pode ser facilmente mutilada ou até extinta por meio de uma portaria ministerial”
(Repórter) A proposta aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais segue agora para a Câmara dos Deputados.
PLS 08/2017