CAE aprova proposta que prioriza projetos de preservação e conservação da Caatinga
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA O PROJETO QUE OBRIGA O FUNDO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE A FINANCIAR COM PRIORIDADE PROJETOS DE PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO LOCALIZADOS NA CAATINGA.
LOC: O BIOMA EXCLUSIVAMENTE BRASILEIRO É UM DOS MAIS AMEAÇADOS DO PAÍS E TEVE QUASE METADE DE SUA COBERTURA ORIGINAL DESTRUÍDA PELO DESMATAMENTO. REPÓRTER THIAGO MELO.
TÉC: De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a caatinga ocupa cerca de 11% do território nacional e abriga mais de 1.500 espécies de animais. Pelo menos 27 milhões de pessoas vivem na região e dependem do bioma para sobreviver. Para garantir a preservação da caatinga, foi aprovado o projeto de lei que prioriza o uso dos recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente na conservação desse bioma. A autora do projeto, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, explicou que a recuperação da caatinga é fundamental para a manutenção de bacias hidrográficas, para diminuir os efeitos da seca na região, e para incentivar pesquisas de espécies de plantas curativas.
(L. da Mata) Diferente do que se diz, é um bioma riquíssimo, tanto em fauna quanto em flora. Com a restrição, com a seca, portanto com as possibilidades de mitigação do sofrimento dessa região, quanto pela riqueza mesmo das plantas nativas da região que tem efeitos curativos.
(REP) Lídice da Mata lamentou que a caatinga ainda seja o território brasileiro que mais sofre com o desmatamento e a poluição. Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que menos de 2% do bioma são de proteção integral.
(L. da Mata) A média nacional de proteção dos outros biomas é de 10%. A caatinga está abaixo da média de proteção de todos os outros biomas do Brasil. Então, nós temos uma necessidade de proteção real da caatinga brasileira, que se vincula à defesa do meio ambiente.
(REP) O projeto que prioriza o uso dos recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente para a proteção da caatinga deve seguir agora para votação na Câmara dos Deputados.
PLS 578/2015