CDH debate situação financeira da Previdência Social — Rádio Senado
Audiência pública

CDH debate situação financeira da Previdência Social

21/03/2017, 16h39 - ATUALIZADO EM 21/03/2017, 16h39
Duração de áudio: 02:17
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA. LOC: SEGUNDO OS EXPOSITORES, O DINHEIRO SONEGADO CHEGA A CASA DOS DOIS TRILHÕES DE REAIS. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) A audiência foi a segunda do ciclo de debates da sobre a Reforma da Previdência e tratou da condição financeira da Previdência. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, afirmou que a Frente em Defesa da Previdência vai recomendar que a população não reeleja os parlamentares que votarem a favor das reformas. (Paulo Paim) “Estado por estado o movimento sindical e a Frente Parlamentar Mista fará a campanha estadual. Vai deixar claro que votou a favor contra o povo brasileiro tanto numa reforma quanto na outra”. (Repórter) Amauri Mortágua, vereador de Tupã, cidade do Estado de São Paulo, disse que a reforma pode prejudicar a economia dos pequenos municípios. Além de afetar o comércio local, Amauri lembrou que a redução dos benefícios vai impactar nas prefeituras, que terão que substituir o Governo Federal, mesmo sem recursos para assistência social. (Amauri Mortágua) “A responsabilidade da assistência social que o governo federal está repassando pros municípios de uma forma velada. Porque esse cidadão que ganha novecentos e tantos reais, vai passar a ganhar setecentos, quinhentos... as necessidades dele não vão desaparecer. Ele não vai ter mais dinheiro para comprar medicamento, ele não vai poder comprar comida, o que ele vai fazer? Vai procurar a prefeitura”. (Repórter) O presidente do Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional, Aquiles Linhares, informou que a sonegação fiscal no Brasil chega a 2 trilhões de reais. Os profissionais alertam a sociedade para os perigos que a sonegação do dinheiro da previdência pode causar ao país. (Aquiles Linhares) Porque o Sinprofaz tem dito isso desde 2013, antes da Lava a Jato. Não há interesse em combate à sonegação porque é o dinheiro que é sonegado, que não é declarado que alimenta o caixa dois. E o que fazem com o caixa dois. Financiam as campanhas e corrompem os agentes públicos. (Repórter) Representantes de diversas associações falaram sobre a situação do caixa da previdência e dos efeitos da Reforma Trabalhista, como a CUT, Sindireceita, CGT e Mosap.

Ao vivo
00:0000:00