Senado vai fiscalizar obras de combate à seca em Pernambuco

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LOC: O SENADO VAI FISCALIZAR AS OBRAS DE COMBATE À SECA NO ESTADO DE PERNAMBUCO, QUE SOFRE COM A ESTIAGEM HÁ CINCO ANOS. LOC: UMA DAS ADUTORAS DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO VAI BENEFICIAR O ESTADO, MAS AS OBRAS ESTÃO PARADAS. OS DETALHES COM A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: Segundo o senador Armando Monteiro, do PTB de Pernambuco, 125 dos 184 municípios do estado decretaram estado de emergência por causa da seca, que completou cinco anos. A região que mais sofre é o agreste, com prejuízos na agricultura, pecuária, e no setor de confecções. A população sofre com o desemprego e com o desabastecimento. Armando Monteiro lembrou ainda que as obras da adutora do agreste - que integra o sistema da transposição do Rio São Francisco - receberam menos recursos do que as obras dos estados do Ceará e Alagoas e essa diferença precisa ser corrigida. (Armando Monteiro-E) No atual Governo, por exemplo, a Adutora do Agreste recebeu em média 70% apenas dos recursos que foram destinados a dois projetos hídricos muito importantes na região, São obras estruturantes que se integram à obra da transposição. É preciso, portanto, garantir a segurança hídrica da região de forma definitiva. (Ana) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, lembrou que a transposição precisa agilizar as obras e estender a ramificação até as cidades, para amenizar os efeitos da seca no Nordeste. (Jorge Viana-E) “Senador Armando, tem toda a razão ao alertar que nós estamos vivendo além da seca trágica deste ano, que atinge milhões de brasileiros do Nordeste, uma situação cujas obras não andam, e a água vai passar perto, mas não vai alcançar as pessoas”. (Ana) Segundo Armando Monteiro, já foram investido 570 milhões de reais na construção da Adutora do Agreste, para levar água do São Francisco até os moradores da região do agreste de Pernambuco. Em 25 municípios do agreste, a água só chega por meio dos carros-pipa. O senador afirmou que vai fiscalizar os investimentos em obras emergenciais que serão iniciadas em 2017 para contornar a crise de abastecimento no estado, como a construção de adutoras, e a perfuração de poços profundos. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos.