CAE quer que Banco Central observe estímulo a economia e geração de empregos na hora de definir a Selic — Rádio Senado
Economia

CAE quer que Banco Central observe estímulo a economia e geração de empregos na hora de definir a Selic

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) quer que o Banco Central observe o estímulo ao crescimento econômico e a geração de empregos na hora de definir a política de juros. Projeto (PLS 146/2016) nesse sentido foi aprovado na Comissão nesta terça-feira (29). Para o autor da proposição, senador Lindbergh Farias (PT – RJ), o Bacen não pode perseguir a estabilidade da moeda a qualquer preço. O senador Ricardo Ferraço (PSDB – ES) se opõe à medida caso a mesma vá além de determinar linhas gerais de atuação para o Banco Central. Mais detalhes com o repórter Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

29/11/2016, 12h47 - ATUALIZADO EM 29/11/2016, 13h03
Duração de áudio: 01:19
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 20 itens na pauta. Entre eles, o PLS 51/2016, que inclui Mato Grosso e parte do Maranhão na zona de aplicação do FNO, e o PLS 588/2015, que tributa lucros e dividendos de pessoas jurídicas. 

À mesa, a presidente da CAE, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). 

Bancada: 
senador Lindbergh Farias (PT-RJ)

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS QUER QUE O BANCO CENTRAL OBSERVE O ESTÍMULO AO CRESCIMENTO ECONÔMICO E A GERAÇÃO DE EMPREGOS NA HORA DE DEFINIR A POLÍTICA DE JUROS. LOC: PROJETO NESSE SENTIDO FOI APROVADO NESTA TERÇA-FEIRA, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O projeto de lei diz que o Banco Central deve “perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, fiscalizar e regular o sistema financeiro para garantir um sistema sólido e eficiente e contribuir para estimular o crescimento econômico e a geração de empregos”. Para o autor da proposição, senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, o Bacen não pode perseguir a estabilidade da moeda a qualquer preço. (Lindbergh Farias) Esses dois olhares, um para a inflação e outro para o crescimento e geração de emprego, acaba moderando, por exemplo, uma posição de alta de juros. (Repórter) Ricardo Ferraço, senador do PSDB do Espírito Santo, disse que se oporia à medida caso ela fosse além de determinar linhas gerais de atuação para o Banco Central. (Ricardo Ferraço) Estaria cometendo um equívoco se nesse projeto vossa Excelência tentasse estabelecer meta de emprego. Mas vossa excelência não faz isso. Isso seria um equívoco de toda ordem, estabelecer meta de geração de emprego, porque meta de geração de emprego é um conjunto de orientação econômica que considera a política fiscal, que considera um conjunto de outros elementos. (Repórter) O projeto segue para nova votação, agora no Plenário do Senado. PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 146, DE 2016 - COMPLEMENTAR

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