Ataques terroristas de 11 de setembro completam 15 anos no próximo domingo — Rádio Senado
Terrorismo

Ataques terroristas de 11 de setembro completam 15 anos no próximo domingo

08/09/2016, 18h13 - ATUALIZADO EM 08/09/2016, 18h13
Duração de áudio: 02:48
Robert/wikipedia

Transcrição
LOC: OS ATAQUES TERRORISTAS DE 11 DE SETEMBRO AO WORLD TRADE CENTER E AO PENTÁGONO NOS ESTADOS UNIDOS COMPLETAM 15 ANOS NO PRÓXIMO DOMINGO. LOC: QUASE TRÊS MIL PESSOAS MORRERAM NOS ATENTADOS QUE CHOCARAM O SENADO NAQUELE SETEMBRO DE 2001. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) As manhãs de terça-feira costumam ser bem agitadas no Senado. É o dia, por exemplo, em que a Comissão de Assuntos Econômicos, uma das mais importantes da Casa, se reúne. Mas a terça-feira, 11 de setembro de 2001, foi bem diferente. Pela manhã, os senadores, como quase todos os cidadãos do planeta, foram surpreendidos pelos ataques suicidas contra os Estados Unidos pela rede terrorista Al-Qaeda. 19 homens sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros e jogaram propositadamente dois aviões contra as torres do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque; um terceiro avião colidiu contra o Pentágono. O último avião caiu em terreno aberto no estado da Pensilvânia depois que alguns passageiros tentaram retomar a aeronave. Os 19 terroristas, as 227 pessoas que estavam a bordo dos aviões e quase três mil pessoas nas duas torres e no Pentágono morreram, a grande maioria civis de mais de 70 países. Naquela data, o Senado era presidido interinamente pelo senador Edison Lobão, do PMDB do Maranhão, que lamentou a tragédia: (Edison Lobão) Desde logo os nossos pêsames às lamentações profundas do povo brasileiro ao que está acontecendo nos Estados Unidos. O povo dos Estados Unidos não merece isso. O povo de nenhuma nação merece uma situação dessa natureza. (Repórter) O ex-senador José Sarney, do PMDB do Amapá, também defendeu medidas para evitar a repetição dos atentados de 11 de setembro: (José Sarney) O que tem que haver é uma política geral para evitar que fatos dessa natureza ocorram em qualquer lugar, em qualquer lugar do mundo. Nesse momento, prestar solidariedade total aos americanos e desejar que o mundo possa ser mais solidário e menos violento. (Repórter) O então líder do presidente Fernando Henrique Cardoso, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, defendeu em 2001 que fossem definidos mecanismos de combate ao terrorismo, como uma lei para tipificar esse crime no Brasil: (Romero Jucá) Sem dúvida nenhuma, outros países do mundo estão fazendo a mesma coisa, para que possa se organizar e mais do que isso se unir numa cruzada mundial contra o terrorismo. (Repórter) Em outubro de 2015, o Senado aprovou a lei que tipifica o crime de terrorismo. O atentado contra pessoa mediante violência ou grave ameaça por motivação de extremismo político, intolerância religiosa ou preconceito racial, étnico, xenófobo ou de gênero para provocar pânico generalizado passou a ser punido com 16 a 24 anos de prisão. Se o ato resultar em morte, a pena aumenta para 24 a 30 anos e será acrescida de um terço se cometido contra autoridades. A proposta foi sancionada pela Presidência da República e virou lei em março de 2016. Apesar da chamada guerra ao terror, os atentados continuaram a acontecer pelo mundo levando pânico a países como Espanha, Bélgica e França.

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