Senadores cobram instalação da comissão que vai analisar MP que prorroga o Mais Médicos — Rádio Senado
MP 723

Senadores cobram instalação da comissão que vai analisar MP que prorroga o Mais Médicos

15/06/2016, 15h05 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h55
Duração de áudio: 02:05

Transcrição
LOC: SENADORES COBRAM INSTALAÇÃO DE COMISSÃO MISTA PARA ANALISAR A MEDIDA PROVISÓRIA 723 DE 2016 QUE TRATA DA PRORROGAÇÃO DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS. LOC: E PRESIDENTE DO SENADO ASSEGURA QUE PROGRAMA NÃO SERÁ INTERROMPIDO, NEM QUE SEJA NECESSÁRIO REEDITAR A MEDIDA PROVISÓRIA. MAIS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) A medida provisória 723 prorroga por mais três anos a dispensa de revalidação do diploma de médicos estrangeiros que participam do Mais Médicos. Também estende o visto temporário para esses profissionais pelo mesmo período. Editada no dia dois de maio passado, a emepê nem começou a ser analisada pelo Congresso Nacional. Falta instalar a Comissão Mista encarregada de examinar a matéria. Por isso, o senador Cristovam Buarque, do PPS do Distrito Federal, foi à tribuna cobrar uma posição do Senado: (Cristovam Buarque) Parar esse programa hoje sem algo que o substitua, nos mais remotos pontos do Brasil, é genocídio. E eu não excluo denunciar isso em instâncias internacionais como conivência com genocídio. (Repórter) Também o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, lembrou que sete mil profissionais do Mais Médicos podem ser obrigados a deixar o país se a medida provisória não for aprovada dentro do prazo: (Randolfe Rodrigues) Tem uma localidade, uma comunidade de 5 mil habitantes, cujo endereço é esquina do Rio Amazonas com o Atlântico. Essa comunidade nunca teve médico – nunca! Cinco mil pessoas vivem nessa comunidade. Ela tem hoje cinco médicos. O que ocorre é que, daqui a 30, 40 dias, no máximo, essa comunidade vai ficar sem nenhum médico. (Repórter) Mas o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, garantiu nesta quarta-feira que o programa Mais Médicos não sofrerá prejuízos: (Renan Calheiros) dar uma garantia aos mais médicos e também ao ministério da saúde no sentido de que essa medida provisória será apreciada. Se for o caso de não ser apreciada em função do recesso que não vai haver, o governo vai assumir o compromisso de reeditá-la para tranquilizar a todos, tanto o ministro da saúde quanto aos mais médicos, com relação à sobrevivência desse programa que é muito importante para o Brasil. (Repórter) Para não perder a validade, a medida provisória 723 de 2016 precisa ser votada até o fim de agosto pelas duas Casas do Congresso Nacional. MP 723/2016

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