Senadores da base e da oposição repercutem queda de 3,8% do PIB — Rádio Senado
Economia

Senadores da base e da oposição repercutem queda de 3,8% do PIB

03/03/2016, 13h48 - ATUALIZADO EM 03/03/2016, 13h48
Duração de áudio: 02:08
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: VICE-LÍDER DO GOVERNO ATRIBUI À CRISE POLÍTICA A QUEDA DO PRODUTO INTERNO BRUTO. LOC: A OPOSIÇÃO DIZ QUE A RETRAÇÃO DE QUASE QUATRO POR CENTO SE DEVE À INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: De acordo com o IBGE, a economia teve uma retração de 3,8% no ano passado. O resultado só não foi pior do que o registrado em 1990, quando o Produto Interno Bruto despencou 4,3%. Segundo o IBGE, o encolhimento da economia se deve à queda de 14,1% dos investimentos e de 6,2% da indústria. Apenas o setor da agropecuária teve um bom desempenho em 2015 com um crescimento de 1,8%, sendo o pior resultado desde 2012. O vice-líder do governo, senador Telmário Mota, do PDT de Rondônia, afirmou que o PIB negativo já era esperado até pelo próprio mercado financeiro. Mas ao defender mudanças nos rumos da economia, ele atribuiu o resultado à crise política. (Telmário) Acho que desesperar não. Mas é uma hora de reflexão. Tem que ser rapidamente repensada essa situação hoje que se encontra o País. Temos que priorizar a situação econômica. Precisamos dar credibilidade. Acho que toda essa crise política está substancialmente prejudicando hoje a situação econômica do País. REP: O senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, avalia que a retração da economia comprova erros do governo na condução da política econômica. (Ferraço) Esse dado consolida toda a visão equivocada da presidente Dilma, de seus ministros e de seus aliados que mergulham o nosso País na pior quadra econômica e recessiva dos últimos anos. É o pior resultado desde 1990. Em 2015, o nosso resultado na América do Sul só não foi pior do que a da Venezuela. REP: O governo deve enviar ao Congresso Nacional um novo pacote fiscal para retomar o crescimento da economia. Mas economistas, que previam uma retração de 3,7% em 2015, anteciparam que o resultado do ano passado deverá se repetir neste ano pelo agravamento da crise política. Da Radio Senado, HC.

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