Médico relata em CPI como funciona a máfia das próteses — Rádio Senado
CPI das Próteses

Médico relata em CPI como funciona a máfia das próteses

24/02/2016, 19h39 - ATUALIZADO EM 24/02/2016, 22h00
Duração de áudio: 01:27
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: DENÚNCIAS SOBRE A MÁFIA DAS PRÓTESES É DEBATIDA EM CPI NO SENADO. LOC: SENADOR MAGNO MALTA PROMETE RESOLVER TUDO O QUE NÃO FOI POSSÍVEL RESOLVER EM CPI MESMO TEMA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPORTAGEM DE DERECK LACERDA (Repórter) Desde 2015, o senado possui uma CPI para investigar a chamada máfia das próteses: um esquema de corrupção onde médicos indicavam cirurgias, muitas vezes desnecessárias, apenas para obrigar os pacientes a comprar próteses vendidas por empresas que pagavam propina aos ortopedistas. A CPI ouviu o deputado federal e médico, João Ferreira Neto, do PR do Rio de Janeiro. João Ferreira fez parte de uma CPI com o mesmo tema na Câmara: (João Ferreira) “As aberrações foram diagnosticadas, levei para a CPI, e nós não tivemos tempo suficiente de fazer o verdadeiro levantamento. Eu fiz requerimentos convocando todos os diretores dos hospitais, nenhum compareceu; eu fiz o levantamento do Into, que é um dos casos mais graves. São essas aberrações e outras mais que nós diagnosticamos no Rio de Janeiro e que passaram em branco na nossa CPI.” (Repórter) O senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo, deixou claro que o Senado vai cumprir o seu papel e resolver tudo o que não foi possível resolver na Câmara. Disse também que o país não pode deixar passar um escândalo desse tipo. (Magno Malta) Aqui nós vamos, de fato, cumprir com o nosso papel e aquilo que não foi possível lá, será possível aqui, porque é muito interessante, até porque os indicativos são vultosos, são numerosos, em tempos de Lava Jato, num processo depurativo em que o País vive, a gente não pode é como a máfia do Rio Grande do Sul. (Repórter) A CPI das Próteses no Senado tem até agosto deste ano para apresentar a conclusão dos trabalhos.

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