CAS aprova indicações de diretores para a Anvisa e a ANS — Rádio Senado

CAS aprova indicações de diretores para a Anvisa e a ANS

LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA AS INDICAÇÕES DE TRÊS DIRETORES PARA A AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR E A AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. 

LOC: DURANTE A SABATINA, OS ESPECIALISTAS DEFENDERAM A DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS MÉDICOS E A PADRONIZAÇÃO DOS NOMES PARA EVITAR FRAUDES NO MERCADO DE ÓRTESES E PRÓTESES. REPÓRTER GEORGE CARDIM. 

(Repórter) Os senadores aprovaram as indicações feitas pelo governo do cirurgião dentista Fernando Garcia Neto e do médico Jarbas Barbosa da Silva para cargos de direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e da médica Karla Santa Cruz Coelho para a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Os especialistas explicaram algumas funções da ANS, responsável por regulamentar a atuação dos planos de saúde, e da Anvisa, que tem a missão de proteger a saúde da população, fiscalizar as condições sanitárias e liberar o uso de medicamentos. Os senadores lembraram que o setor de saúde movimenta 400 bilhões de reais por ano no Brasil, cerca de 10 por cento do PIB, e disseram que as agências devem defender os consumidores. Também questionaram o aumento dos preços nos planos de saúde e a demora na liberação de medicamentos importados. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, pediu sugestões para evitar irregularidades neste mercado. 

(Ana Amélia) “Eu queria saber se o caminho poderia ser adequado a precificação e qualificação pela ANVISA ou pela própria para atenuar este problema gravíssimo que a questão relacionada às órteses e próteses?” 

(Repórter) Os indicados explicaram que a ANS e a Anvisa trabalham com o Ministério da Saúde para estabelecer normas mais rígidas na utilização de próteses. A médica Karla Coelho defendeu a padronização dos nomes e preços para combater a máfia das próteses. 

(Karla Coelho) “Realmente a gente chama isso de uma caixa preta. Poucas pessoas têm a informação completa de tudo isso. Nós precisamos ter uma terminologia adequada para que isto seja equânime, porque esta assimetria de informações gera aumento de custos e muitas vezes desvios e uma judicialização em cima disto”

(Repórter) Uma CPI no Senado investiga a atuação da máfia das próteses em todo o Brasil. Os investigados pagavam a médicos para que próteses e órteses fossem implantadas em pacientes sem necessidade ou com super faturamento. Os nomes aprovados pela CAS devem ser analisados agora pelo plenário do Senado.
17/06/2015, 01h45 - ATUALIZADO EM 17/06/2015, 01h45
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