Comissão adia novamente votação do relatório da MP do Futebol
LOC: FOI ADIADA MAIS UMA VEZ A VOTAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA QUE TRATA DO REFINANCIAMENTO DAS DÍVIDAS FISCAIS E TRABALHISTAS DOS CLUBES DE FUTEBOL.
LOC: UMA NOVA TENTATIVA SERÁ FEITA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, DIA 16 DE JUNHO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A Comissão de deputados e senadores que analisa a chamada MP do Futebol ainda não conseguiu votar o relatório do deputado Otavio Leite, do PSDB do Rio de Janeiro. Alguns parlamentares acusam a Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, de atuar nos bastidores para que a medida provisória perca a validade sem ser aprovada. O prazo final é a primeira quinzena de julho. O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, reclamou de um boicote:
(Randolfe Rodrigues) Nós que aqui estamos, estamos sendo submetidos a um boicote, organizado pela Confederação Brasileira de Futebol. Tem nome e sobrenome quem está organizando esse boicote. E os interesses que tem na organização desse boicote.
(Repórter) De acordo com os parlamentares, a CBF estaria agindo para substituir o texto da medida provisória por um projeto de lei já em análise na Câmara, considerado mais brando. O líder do PT, senador Humberto Costa, do estado de Pernambuco, se comprometeu a garantir a presença de senadores e deputados na próxima terça-feira para votar a medida provisória. Ele acredita em um acordo que permita a aprovação da emepê dentro do prazo:
(Humberto Costa) É perfeitamente possível nós construirmos aí um entendimento e um texto que resgate boa parte do que a população brasileira deseja que é a moralização do futebol brasileiro. Agora, o pior caminho, se é o que nós realmente estamos constatando aqui, que é um movimento intencional para não chegarmos a nada, fica parecendo que, na verdade, as pessoas querem deixar tudo exatamente como está.
(Repórter) A medida provisória 671 de 2015 cria o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro. O Profut é um instrumento de refinanciamento que exige dos clubes que aderirem o cumprimento de obrigações de responsabilidade fiscal e gestão interna. São 50 diretrizes, como a necessidade de os times pagarem em dia todas as despesas trabalhistas e fiscais, prestarem contas na internet, limitarem os mandatos dos dirigentes e rebaixarem os clubes inadimplentes.
LOC: UMA NOVA TENTATIVA SERÁ FEITA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, DIA 16 DE JUNHO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) A Comissão de deputados e senadores que analisa a chamada MP do Futebol ainda não conseguiu votar o relatório do deputado Otavio Leite, do PSDB do Rio de Janeiro. Alguns parlamentares acusam a Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, de atuar nos bastidores para que a medida provisória perca a validade sem ser aprovada. O prazo final é a primeira quinzena de julho. O senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, reclamou de um boicote:
(Randolfe Rodrigues) Nós que aqui estamos, estamos sendo submetidos a um boicote, organizado pela Confederação Brasileira de Futebol. Tem nome e sobrenome quem está organizando esse boicote. E os interesses que tem na organização desse boicote.
(Repórter) De acordo com os parlamentares, a CBF estaria agindo para substituir o texto da medida provisória por um projeto de lei já em análise na Câmara, considerado mais brando. O líder do PT, senador Humberto Costa, do estado de Pernambuco, se comprometeu a garantir a presença de senadores e deputados na próxima terça-feira para votar a medida provisória. Ele acredita em um acordo que permita a aprovação da emepê dentro do prazo:
(Humberto Costa) É perfeitamente possível nós construirmos aí um entendimento e um texto que resgate boa parte do que a população brasileira deseja que é a moralização do futebol brasileiro. Agora, o pior caminho, se é o que nós realmente estamos constatando aqui, que é um movimento intencional para não chegarmos a nada, fica parecendo que, na verdade, as pessoas querem deixar tudo exatamente como está.
(Repórter) A medida provisória 671 de 2015 cria o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro. O Profut é um instrumento de refinanciamento que exige dos clubes que aderirem o cumprimento de obrigações de responsabilidade fiscal e gestão interna. São 50 diretrizes, como a necessidade de os times pagarem em dia todas as despesas trabalhistas e fiscais, prestarem contas na internet, limitarem os mandatos dos dirigentes e rebaixarem os clubes inadimplentes.
