Presidente do Senado defende pacto pela defesa do emprego
LOC: NA VÉSPERA DO DIA INTERNACIONAL DO TRABALHO, O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDEU UM PACTO PELA DEFESA DO EMPREGO.
LOC: RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, TAMBÉM CRITICOU O QUE CHAMOU DE "FALTA DE INICIATIVA" DO GOVERNO FEDERAL. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: O pacto pela defesa do emprego envolveria os três poderes e se estenderia enquanto durasse a crise econômica. Renan Calheiros defendeu a criação de metas para a geração de empregos, como já acontece com a inflação e o crescimento econômico. E citou algumas medidas que podem fazer parte do pacto:
(RENAN CALHEIROS): Poderíamos estimular aqueles setores que criarão empregos além da média. Nós poderíamos estimular com mais compras governamentais. Um outro estímulo que deveria ser dado seria o estímulo do aumento do crédito da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDES para as empresas que preservarem empregos, que criarem novas vagas de trabalho.
(Repórter): Outra medida sugerida pelo presidente do Senado é a desoneração da folha de pagamento das empresas que mantiverem as vagas de trabalho. Renan Calheiros disse que a retomada do desenvolvimento econômico, com a preservação do emprego, será tema de uma sessão temática no dia seis de maio. Depois disso, o pacto será formalmente apresentado ao governo federal. Renan Calheiros criticou a notícia de que a presidente Dilma Rousseff não irá falar em cadeia de rádio e televisão no dia 1º de Maio:
(RENAN CALHEIROS): Não há nada pior que a paralisia, que a falta de iniciativa, do que o vazio. Nós fizemos a democracia no Brasil para deixar as panelas falarem. As panelas precisam se manifestar. Certamente a presidente Dilma não vai falar no dia primeiro de maio porque não tem o que dizer.
(Repórter): Renan Calheiros voltou a defender o enxugamento da máquina pública, com a redução de ministérios e de cargos comissionados. E disse que o partido dele, o PMDB, não pode pleitear postos no Poder Executivo:
(RENAN CALHEIROS): O PMDB não pode transformar a coordenação política, a sua participação no governo, em uma articulação de RH, para distribuir cargos e boquinhas. Eu acho que isso tudo faz parte de um passado do Brasil que nós temos que cada vez mais deixar para trás.
(Repórter): Na avaliação do presidente Renan Calheiros, o pacto pela defesa do emprego ajudaria o governo a ter uma bandeira de grande alcance social.
LOC: RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, TAMBÉM CRITICOU O QUE CHAMOU DE "FALTA DE INICIATIVA" DO GOVERNO FEDERAL. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
TÉC: O pacto pela defesa do emprego envolveria os três poderes e se estenderia enquanto durasse a crise econômica. Renan Calheiros defendeu a criação de metas para a geração de empregos, como já acontece com a inflação e o crescimento econômico. E citou algumas medidas que podem fazer parte do pacto:
(RENAN CALHEIROS): Poderíamos estimular aqueles setores que criarão empregos além da média. Nós poderíamos estimular com mais compras governamentais. Um outro estímulo que deveria ser dado seria o estímulo do aumento do crédito da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do BNDES para as empresas que preservarem empregos, que criarem novas vagas de trabalho.
(Repórter): Outra medida sugerida pelo presidente do Senado é a desoneração da folha de pagamento das empresas que mantiverem as vagas de trabalho. Renan Calheiros disse que a retomada do desenvolvimento econômico, com a preservação do emprego, será tema de uma sessão temática no dia seis de maio. Depois disso, o pacto será formalmente apresentado ao governo federal. Renan Calheiros criticou a notícia de que a presidente Dilma Rousseff não irá falar em cadeia de rádio e televisão no dia 1º de Maio:
(RENAN CALHEIROS): Não há nada pior que a paralisia, que a falta de iniciativa, do que o vazio. Nós fizemos a democracia no Brasil para deixar as panelas falarem. As panelas precisam se manifestar. Certamente a presidente Dilma não vai falar no dia primeiro de maio porque não tem o que dizer.
(Repórter): Renan Calheiros voltou a defender o enxugamento da máquina pública, com a redução de ministérios e de cargos comissionados. E disse que o partido dele, o PMDB, não pode pleitear postos no Poder Executivo:
(RENAN CALHEIROS): O PMDB não pode transformar a coordenação política, a sua participação no governo, em uma articulação de RH, para distribuir cargos e boquinhas. Eu acho que isso tudo faz parte de um passado do Brasil que nós temos que cada vez mais deixar para trás.
(Repórter): Na avaliação do presidente Renan Calheiros, o pacto pela defesa do emprego ajudaria o governo a ter uma bandeira de grande alcance social.