Lei que garante início do tratamento de câncer não é cumprida efetivamente
LOC: UM ANO E CINCO MESES APÓS A IMPLANTAÇÃO DA LEI QUE GARANTE O TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER EM ATÉ SESSENTA DIAS DEPOIS DO DIAGNÓSTICO, APENAS 60% DOS PACIENTES CONSEGUIRAM SER ATENDIDOS.
LOC: O DADO É DE UMA PESQUISA DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APOIO À SAÚDE DA MAMA. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) A lei que obriga o Sistema Único de Saúde a iniciar o tratamento de pacientes com câncer em até sessenta dias após o diagnóstico ainda não é cumprida efetivamente. É o que concluiu uma pesquisa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, Femama, que consultou cinquenta e quatro órgãos, entre secretarias estaduais de saúde, hospitais e instituições que tratam a doença. Os dados apontam que, dos mais de sete mil cadastrados no Siscan, o sistema que registra o histórico dos pacientes, 60% iniciaram o tratamento dentro do prazo correto. Os outros 40% tiveram que esperar mais de sessenta dias e, em alguns casos, até mais de três meses. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, afirmou que o maior problema encontrado até agora é a falta de profissionais e medicamentos, que não são suficientes para atender os pacientes cadastrados, além de pouca estrutura nos hospitais.
(Ana Amélia) Nós fizemos uma audiência pública porque não estava o Siscan, que é o Sistema de Tratamento de Câncer do Ministério da Saúde, com estrutura capaz de atender a demanda provocada pela lei dos 60 dias.
(Repórter) Já a senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, destacou o papel do Estado em oferecer condições para que a lei seja cumprida. Segundo ela, uma doença como o câncer não pode esperar mais de sessenta dias para o início do tratamento.
(Ana Rita) É diferente de uma doença comum. O câncer ele se alastra de forma muito rápida e a legislação ela visa proteger o paciente que tem a doença. E, se o tratamento demora, coloca em risco a vida da pessoa. O paciente não pode ser prejudicado. É preciso que o Estado se prepare pra atender no tempo certo os pacientes com câncer.
(Repórter) Apenas em 2014, o Brasil registrou mais de quinhentos e setenta mil novos casos de câncer. Sendo que um por cento estavam cadastrados no Siscan, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer.
LOC: O DADO É DE UMA PESQUISA DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE APOIO À SAÚDE DA MAMA. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) A lei que obriga o Sistema Único de Saúde a iniciar o tratamento de pacientes com câncer em até sessenta dias após o diagnóstico ainda não é cumprida efetivamente. É o que concluiu uma pesquisa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, Femama, que consultou cinquenta e quatro órgãos, entre secretarias estaduais de saúde, hospitais e instituições que tratam a doença. Os dados apontam que, dos mais de sete mil cadastrados no Siscan, o sistema que registra o histórico dos pacientes, 60% iniciaram o tratamento dentro do prazo correto. Os outros 40% tiveram que esperar mais de sessenta dias e, em alguns casos, até mais de três meses. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, afirmou que o maior problema encontrado até agora é a falta de profissionais e medicamentos, que não são suficientes para atender os pacientes cadastrados, além de pouca estrutura nos hospitais.
(Ana Amélia) Nós fizemos uma audiência pública porque não estava o Siscan, que é o Sistema de Tratamento de Câncer do Ministério da Saúde, com estrutura capaz de atender a demanda provocada pela lei dos 60 dias.
(Repórter) Já a senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, destacou o papel do Estado em oferecer condições para que a lei seja cumprida. Segundo ela, uma doença como o câncer não pode esperar mais de sessenta dias para o início do tratamento.
(Ana Rita) É diferente de uma doença comum. O câncer ele se alastra de forma muito rápida e a legislação ela visa proteger o paciente que tem a doença. E, se o tratamento demora, coloca em risco a vida da pessoa. O paciente não pode ser prejudicado. É preciso que o Estado se prepare pra atender no tempo certo os pacientes com câncer.
(Repórter) Apenas em 2014, o Brasil registrou mais de quinhentos e setenta mil novos casos de câncer. Sendo que um por cento estavam cadastrados no Siscan, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer.
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