Senadores divergem sobre rebaixamento do Brasil pela Standard and Poor’s — Rádio Senado

Senadores divergem sobre rebaixamento do Brasil pela Standard and Poor’s

LOC: REBAIXAMENTO DA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL POR AGÊNCIA AMERICANA DIVIDE A OPINIÃO DE SENADORES 

LOC: CRISTOVAM BUARQUE, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL, AFIRMA QUE NÃO SE PODE IGNORAR A LUZ AMARELA; JORGE VIANA, DO PT DO ACRE, ACREDITA QUE O PAÍS PERMANECE COMPETITIVO. OS DETALHES COM O REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI: 

(Repórter) O rebaixamento da avaliação econômica do Brasil pela agência Standard and Poor’s dividiu a opinião dos senadores. A nota brasileira foi reduzida de BBB para BBB menos, o que significa que investir em nosso país ficou um pouco mais arriscado e mais caro. Para o senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, os dados mostram que, além de não poupar, o Governo Federal gasta mal o seu dinheiro e isso diminui a capacidade de investimentos, inclusive nos setores de inovação, pesquisa e tecnologia. E sem mão-de-obra qualificada e capacitada, o crescimento do país fica cada vez mais comprometido. No momento, destacou Cristovam, a luz amarela não pode ser ignorada. 

(Cristovam Buarque) “Ainda é tempo, apesar de que a eleição dificultará muito uma reorientação do caminho. Ela vai levar à continuação desse ritmo e, no próximo ano, nós vamos pagar um preço muito, muito alto por não termos percebido a luz amarela, que já vem acesa há alguns anos, dois ou três, como eu mesmo já disse aqui, alertando a economia brasileira e seus problemas”. 

(Repórter) Vice-líder do governo, Jorge Viana, do PT do Acre, defendeu a política econômica e afirmou que, mesmo com a decisão da agência de reduzir a classificação de risco, o Brasil ainda é competitivo: 

(Jorge Viana) O Brasil é um dos endereços do mundo, um dos cinco endereços mais importantes do mundo para investimentos estrangeiros diretos. São mais de 65 bilhões de investimentos estrangeiros diretos no nosso país. 

(Repórter) Líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, observou que o discurso da presidente Dilma Rousseff em Davos, na Suíça, foi negado pelos últimos acontecimentos e influenciou a nota da agência de risco:  

(Aloysio Nunes Ferreira) 10 Mil quilômetros de linhas de transmissão, 600 quilômetros de linhas de metrô, eu poderia acrescentar outras coisas que ela tinha falado. 500 aeroportos regionais. E isso é levado em consideração pela Standard and Poor’s. 

(Repórter) Em 24 de janeiro desse ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou, no Fórum Econômico Mundial, que o Brasil fazia um investimento de 62 bilhões de reais em transporte metro-ferroviário, além de garantir a segurança energética com leilões de geração e de transmissão elétrica. 
26/03/2014, 09h55 - ATUALIZADO EM 26/03/2014, 09h55
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