Vanessa comemora decisão do Brasil de sediar conferência sobre segurança na internet — Rádio Senado

Vanessa comemora decisão do Brasil de sediar conferência sobre segurança na internet

LOC: A PRESIDENTE DA CPI DA ESPIONAGEM COMEMORA DECISÃO DO BRASIL DE SEDIAR CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE SEGURANÇA NA INTERNET. 

LOC:. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.  

(Repórter) Segundo a presidente da CPI da Espionagem, senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas, a conferência internacional marcada para maio no Brasil contará com a presença de representantes de diversos países. Entre os nomes já confirmados estão os de dirigentes da ICANN, sigla em inglês para a Corporação de Atribuição de Nomes e Números na Internet. A empresa é responsável pelos domínios da rede mundial de computadores. Ela destacou que a conferência é uma das sugestões da CPI, que deve encerrar as investigações de denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos antes de maio. 

(Vanessa Grazziotin) Vem reforçar a tese que o Brasil defende há muito tempo no âmbito internacional por uma mudança radical na governança da internet do mundo, visto que esse meio de comunicação passou a ser o principal do mundo inteiro e não pode continuar sobre o poder de mando de uma única Nação como acontece hoje. 

(Repórter) Vanessa Grazziotin confirmou para fevereiro uma visita de integrantes da CPI ao Parlamento Europeu, que também investigou as denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos. Ela busca o apoio de outros países em defesa de regras internacionais que garantam a privacidade dos usuários da internet em todo o mundo já apresentadas pelo governo brasileiro junto às Nações Unidas. 

(Vanessa Grazziotin) É algo que precisa de um diálogo internacional para que haja novas decisões e novos parâmetros internacionais até para que os Estados Unidos e outros países que pratiquem esse tipo de absurdo cessem imediatamente de fazê-lo. 

(Repórter) Além da mudança de governança na internet, deverão ser discutidos na conferência a instalação de bancos de dados nos países de origem e não nos Estados Unidos, como ocorre hoje, e o desenvolvimento de tecnologias pelas próprias nações a fim de reduzirem a dependência tecnológica dos norte-americanos.
29/01/2014, 03h30 - ATUALIZADO EM 29/01/2014, 03h30
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