Em 2013, CAE recebe autoridades para traçar diagnóstico da economia — Rádio Senado

Em 2013, CAE recebe autoridades para traçar diagnóstico da economia

LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS RECEBEU EM 2013 O MINISTRO DA FAZENDA, O SECRETÁRIO DO TESOURO, O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL E OUTRAS AUTORIDADES DO GOVERNO PARA TRAÇAR UM DIAGNÓSTICO DA ECONOMIA E DISCUTIR PERSPECTIVAS PARA 2014. 

LOC: O RITMO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA, A INFLAÇÃO E A VALORIZAÇÃO DO DÓLAR FORAM OS TEMAS DE MAIOR DESTAQUE NESSAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. 

TÉC: Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, 2014 será melhor que 2013. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez a mesma afirmação a senadores da CAE. Segundo eles, a recuperação dos Estados Unidos vem ganhando força e isso representará um crescimento do comércio mundial que vai beneficiar a todos, inclusive os países emergentes. Sobre a inflação, Tombini lembrou que o BC tem atuado para reverter o processo registrado no início de 2013. E disse que neste ano a inflação deve ser mantida dentro da meta. 

(TOMBINI) Para reduzir esses riscos a política monetária tem se mantido especialmente vigilante e já no início de 2013 alterou sua comunicação e desde abril a taxa selic vem sendo elevada. Enfim, na visão do Banco Central para frente esses preços devem evoluir em linha com a meta de inflação de 4 e meio por cento 

(REPÓRTER) Mas o senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará destacou que a inflação, na verdade, tem ficado mais próxima do teto da meta do que propriamente dos quatro e meio por cento. 

(FLEXA) Pelo quarto ano consecutivo, devemos encerrar dezembro com a inflação acumulada em doze meses mais próxima de seis e meio por cento, o limite superior do intervalo de tolerância, do que da meta de 4 e meio por cento. O próprio Copom admite que a inflação continuará acima da meta até o terceiro trimestre de 2015. 

(REPÓRTER): Outro tema que preocupou os senadores durante as audiências públicas foi a alta do dólar e o endividamento do País. O Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, destacou que o Brasil como um todo saiu de um patamar de endividamento de 60% da riqueza do país, em 2002, para 34% do PIB, em julho passado. Sobre a valorização da moeda norte-americana, Arno Augustin explicou que o Brasil hoje é tecnicamente um credor, pois tem mais reservas internacionais do que dívidas. E que o aumento do dólar, diminuiria, na verdade, o endividamento do País.
03/01/2014, 00h13 - ATUALIZADO EM 03/01/2014, 00h13
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