Autoridades esclarecem denúncias sobre ação de agentes brasileiros
LOC: AUTORIDADES DA INTELIGÊNCIA ESCLARECEM NO CONGRESSO DENÚNCIAS SOBRE AÇÃO DE AGENTES BRASILEIROS.
LOC: MATÉRIAS VEICULADAS NA IMPRENSA COLOCARAM SOB SUSPEITA MEMBROS DA ABIN. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Recente reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirmou que um agente da ABIN, a Agência Brasileira de Inteligência, teria passado a um agente norte-americano informações sobre a Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Mas, segundo o jornal, em vez de punição o funcionário foi apenas pressionado a se aposentar. O diretor-geral da ABIN, Wilson Trezza, garantiu que houve investigação, mas não se comprovou o crime. Ainda assim, em razão da quebra de confiança, Trezza disse que exonerou o agente, que decidiu então se aposentar. O ministro-chefe do gabinete institucional da Presidência da República, general José Elito Siqueira, explicou que a contra-inteligência é uma atividade normal de vigilância sobre os agentes estrangeiros, e que por isso a ABIN identificou a conversa entre o brasileiro e o norte-americano:
(José Elito) – desde 2010 havia operações de contra-inteligência em oficiais estrangeiros incluindo o citado na reportagem. Não houve uma ação de contra-inteligência num oficial do Brasil.
(Repórter) A agência norte-americana, ao saber da vigilância brasileira, transferiu seu agente para outro país. Outra matéria, essa veiculada pela Revista Veja, dava conta de uma operação feita há quase dez anos e que teria como alvo jornalistas e donos de veículos de comunicação do Brasil. Wilson Trezza confirmou que a operação existiu, mas negou qualquer relação com esses profissionais:
(Wilson Trezza) A única possibilidade do estabelecimento de relação do termo mídia com a operação é porque a pessoa, o contato, a fonte humana que mantinha contato com a ABIN tinha formação profissional em jornalismo e alguém resolveu batizar a operação com o nome mídia. Nada mais que isso.
(Repórter) A audiência contou ainda com a presença do diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação da Presidência da República, Rafael Mandarino. A comissão, que reúne senadores e deputados, é a responsável pelo controle das atividades de inteligência no Congresso Nacional.
LOC: MATÉRIAS VEICULADAS NA IMPRENSA COLOCARAM SOB SUSPEITA MEMBROS DA ABIN. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) Recente reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirmou que um agente da ABIN, a Agência Brasileira de Inteligência, teria passado a um agente norte-americano informações sobre a Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Mas, segundo o jornal, em vez de punição o funcionário foi apenas pressionado a se aposentar. O diretor-geral da ABIN, Wilson Trezza, garantiu que houve investigação, mas não se comprovou o crime. Ainda assim, em razão da quebra de confiança, Trezza disse que exonerou o agente, que decidiu então se aposentar. O ministro-chefe do gabinete institucional da Presidência da República, general José Elito Siqueira, explicou que a contra-inteligência é uma atividade normal de vigilância sobre os agentes estrangeiros, e que por isso a ABIN identificou a conversa entre o brasileiro e o norte-americano:
(José Elito) – desde 2010 havia operações de contra-inteligência em oficiais estrangeiros incluindo o citado na reportagem. Não houve uma ação de contra-inteligência num oficial do Brasil.
(Repórter) A agência norte-americana, ao saber da vigilância brasileira, transferiu seu agente para outro país. Outra matéria, essa veiculada pela Revista Veja, dava conta de uma operação feita há quase dez anos e que teria como alvo jornalistas e donos de veículos de comunicação do Brasil. Wilson Trezza confirmou que a operação existiu, mas negou qualquer relação com esses profissionais:
(Wilson Trezza) A única possibilidade do estabelecimento de relação do termo mídia com a operação é porque a pessoa, o contato, a fonte humana que mantinha contato com a ABIN tinha formação profissional em jornalismo e alguém resolveu batizar a operação com o nome mídia. Nada mais que isso.
(Repórter) A audiência contou ainda com a presença do diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação da Presidência da República, Rafael Mandarino. A comissão, que reúne senadores e deputados, é a responsável pelo controle das atividades de inteligência no Congresso Nacional.
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