CDH quer mais controle sobre publicidade de alimentos para crianças
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS QUER UM CONTROLE MAIOR SOBRE A PUBLICIDADE VOLTADA PARA AS CRIANÇAS.
LOC: A REGULAMENTAÇÃO DAS PROPAGADANDAS VOLTADAS PARA ESTE PÚBLICO FOI DEBATIDA NESTA QUINTA-FEIRA COM ESPECIALISTAS. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: A audiência pública contou com a participação de cientistas, nutricionistas, representantes do Governo e de movimentos sociais ligados aos direitos das crianças. Durante o debate, a presidente da Comissão de Direitos Humanos, senadora Ana Rita do PT do Espírito Santo, citou estudos que mostram que as crianças brasileiras são as que mais passam tempo em frente à televisão em todo o mundo: cerca de 4 horas e 50 minutos por dia. Com isso, desde muito cedo elas são atingidas por propagandas que estimulam o consumo, feitas por empresas que desenvolvem produtos voltados para este público e que nem sempre são marcados pela qualidade, como lembrou Ana Rita.
(ANA RITA): Mais de 80% destes ditos alimentos são produtos não-saudáveis. Ricos em sódio, açucares e gorduras maléficas ao organismo. No Brasil o Instituto de Defesa do Consumidor fez análise nutricional de 44 produtos de 27 marcas, constatando que 37 apresentavam quantidades elevadas de nutrientes não-saudáveis. Estes alimentos costumam apresentar também escassez de fibras, características que comprovadamente aumentam o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e mesmo de certos tipos de câncer.
(REPÓRTER): A presidente da CDH lembrou também que o controle da publicidade voltada para as crianças é uma política pública recomendada pela OMS, a Organização Mundial da Saúde. Durante a audiência foi lançado o livro “Publicidade de alimentos e crianças: Regulação no Brasil e no Mundo”, uma parceria de 11 cientistas brasileiros e americanos voltada para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis entre as crianças. Ana Rita informou ainda que a Comissão vai realizar uma nova audiência, desta vez com representantes da indústria de alimentação, de refrigerantes e das agências de publicidade, em data a ser definida.
LOC: A REGULAMENTAÇÃO DAS PROPAGADANDAS VOLTADAS PARA ESTE PÚBLICO FOI DEBATIDA NESTA QUINTA-FEIRA COM ESPECIALISTAS. REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TÉC: A audiência pública contou com a participação de cientistas, nutricionistas, representantes do Governo e de movimentos sociais ligados aos direitos das crianças. Durante o debate, a presidente da Comissão de Direitos Humanos, senadora Ana Rita do PT do Espírito Santo, citou estudos que mostram que as crianças brasileiras são as que mais passam tempo em frente à televisão em todo o mundo: cerca de 4 horas e 50 minutos por dia. Com isso, desde muito cedo elas são atingidas por propagandas que estimulam o consumo, feitas por empresas que desenvolvem produtos voltados para este público e que nem sempre são marcados pela qualidade, como lembrou Ana Rita.
(ANA RITA): Mais de 80% destes ditos alimentos são produtos não-saudáveis. Ricos em sódio, açucares e gorduras maléficas ao organismo. No Brasil o Instituto de Defesa do Consumidor fez análise nutricional de 44 produtos de 27 marcas, constatando que 37 apresentavam quantidades elevadas de nutrientes não-saudáveis. Estes alimentos costumam apresentar também escassez de fibras, características que comprovadamente aumentam o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e mesmo de certos tipos de câncer.
(REPÓRTER): A presidente da CDH lembrou também que o controle da publicidade voltada para as crianças é uma política pública recomendada pela OMS, a Organização Mundial da Saúde. Durante a audiência foi lançado o livro “Publicidade de alimentos e crianças: Regulação no Brasil e no Mundo”, uma parceria de 11 cientistas brasileiros e americanos voltada para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis entre as crianças. Ana Rita informou ainda que a Comissão vai realizar uma nova audiência, desta vez com representantes da indústria de alimentação, de refrigerantes e das agências de publicidade, em data a ser definida.
