Parlamentares lançam frente pela federalização da educação
LOC: GRUPO DE PARALAMENTARES LANÇA A FRENTE PELA FEDERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO.
LOC: O MOVIMENTO, QUE JÁ CONTA COM O APOIO DE 34 SENADORES E 17 DEPUTADOS, DEFENDE, ENTRE OUTRAS MUDANÇAS, UM SALÁRIO MÍNIMO DE 9 MIL REAIS PARA OS PROFESSORES. CONFIRA NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A criação da "Frente Parlamentar pela Federalização da Educação" é uma iniciativa do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal. O movimento defende que transferir para o Governo Federal a gestão de mais de 156 mil escolas públicas em nível básico no País seria a melhor saída para aumentar a qualidade. Já são 34 senadores e 17 deputados no apoio ao movimento. Eles reivindicam também que os professores recebam um salário mínimo de 9 mil reais por mês. Mas esta mudança do modelo atual, baseado na gestão municipal e dos Estados, para o Federal, não seria feita de um ano para o outro, mas gradualmente, em 20 anos, com o objetivo de atingir 300 cidades por ano. Cristovam garante que o País tem dinheiro para isso, pois hoje os investimentos no setor são de 4% do PIB. Com a Federalização, subiriam para 6,4%, ainda menos do que prevê o Plano Nacional da Educação, cuja meta é de 10%. O senador diz estar convencido de que a federalização é o caminho para a valorização dos professores e a melhoria das escolas.
(CRISTOVAM BUARQUE): Como ter um padrão igualitário de salários, como é que a gente pode fazer isto sem ser federal? Um padrão igualitário em todo o país que a meu ver é impossível, deixando nas mãos dos municípios tão desiguais como eles são em todos os sentidos. Nós somos uma exceção na má qualidade de educação, quando consideramos os países que já são potências ou emergentes.
(REPÓRTER): O senador Cristovam Buarque destaca ainda que outras áreas que têm gestão federal, como o setor bancário, são mais eficientes, assim como as cerca de 300 Escolas Técnicas já mantidas em parceria com o Ministério da Educação.
LOC: O MOVIMENTO, QUE JÁ CONTA COM O APOIO DE 34 SENADORES E 17 DEPUTADOS, DEFENDE, ENTRE OUTRAS MUDANÇAS, UM SALÁRIO MÍNIMO DE 9 MIL REAIS PARA OS PROFESSORES. CONFIRA NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: A criação da "Frente Parlamentar pela Federalização da Educação" é uma iniciativa do senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal. O movimento defende que transferir para o Governo Federal a gestão de mais de 156 mil escolas públicas em nível básico no País seria a melhor saída para aumentar a qualidade. Já são 34 senadores e 17 deputados no apoio ao movimento. Eles reivindicam também que os professores recebam um salário mínimo de 9 mil reais por mês. Mas esta mudança do modelo atual, baseado na gestão municipal e dos Estados, para o Federal, não seria feita de um ano para o outro, mas gradualmente, em 20 anos, com o objetivo de atingir 300 cidades por ano. Cristovam garante que o País tem dinheiro para isso, pois hoje os investimentos no setor são de 4% do PIB. Com a Federalização, subiriam para 6,4%, ainda menos do que prevê o Plano Nacional da Educação, cuja meta é de 10%. O senador diz estar convencido de que a federalização é o caminho para a valorização dos professores e a melhoria das escolas.
(CRISTOVAM BUARQUE): Como ter um padrão igualitário de salários, como é que a gente pode fazer isto sem ser federal? Um padrão igualitário em todo o país que a meu ver é impossível, deixando nas mãos dos municípios tão desiguais como eles são em todos os sentidos. Nós somos uma exceção na má qualidade de educação, quando consideramos os países que já são potências ou emergentes.
(REPÓRTER): O senador Cristovam Buarque destaca ainda que outras áreas que têm gestão federal, como o setor bancário, são mais eficientes, assim como as cerca de 300 Escolas Técnicas já mantidas em parceria com o Ministério da Educação.
