Comissões debatem capacitação de professores e prevenção às drogas nas escolas — Rádio Senado

Comissões debatem capacitação de professores e prevenção às drogas nas escolas

LOC: CURSOS PARA PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO, PESQUISAS SOBRE O USO DE DROGAS E AÇÃO DAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS. 

LOC: ESSES FORAM OS TEMAS QUE O NOVO SECRETÁRIO NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS DISCUTIU COM SENADORES DAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO E DE ASSUNTOS SOCIAIS NESTA QUARTA-FEIRA. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. 

(Repórter) O representante da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Senad, trouxe ao Senado dados sobre o curso de capacitação para professores na prevenção do uso de drogas nas escolas de ensino fundamental e médio. Vitore Andre Zílio Maximiano explicou aos senadores das comissões de Educação e de Assuntos Sociais que o curso, que conta com apoio do MEC e foi elaborado pela Universidade de Brasília, capacitou mais de setenta mil professores na sua última edição. Maximiano, que assumiu a pasta há menos de dois meses, explicou aos senadores que a secretaria vai promover capacitação para outras categorias profissionais, como médicos e assistentes sociais. E, graças a convênios com universidades públicas, tem conduzido uma série de pesquisas para conhecer o perfil do consumo de drogas lícitas e ilícitas no país. O senador Wellington Dias, do PT do Piauí, pediu o apoio do Senad para ajudar a restringir a publicidade de bebidas alcoólicas no país. 

(Wellington Dias) “Agora grave mesmo é o álcool. Se a gente olha todos os indicadores de saúde, acidentes, tivemos aqui a questão da moto, carro da violência com armas de fogo, arma branca, assalto, quando a gente examina a situação de usuário de alguma droga de cada cem setenta tem o álcool no meio. E normalmente é a porta de entrada”.

(Repórter) Outra ação de destaque é a abertura de edital de convênio com comunidades terapêuticas para dez mil vagas para o acolhimento dos viciados em crack. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, apresentou um pedido dos médicos que acompanham trabalhadores em tratamento contra a dependência para que o benefício do INSS seja estendido até o final da internação. 

(Ana Amélia) O INSS dá um mês e os médicos dizem que um mês é inviável você tentar uma recuperação mais segura desse dependente, especialmente do crack. Então ele precisaria no mínimo de quatro a cinco meses. 

(Repórter) Vitore Maximiano afirmou que vai defender a proposta junto ao INSS, uma vez que o retorno ao trabalho auxilia o processo de recuperação dos dependentes.
12/06/2013, 07h52 - ATUALIZADO EM 12/06/2013, 07h52
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