Senado recebe o médico Samuel Rosemberg, sobrevivente do nazismo
LOC: DENTRO DO CICLO DE PALESTRAS SOBRE O HOLOCAUSTO, O SENADO RECEBEU O MÉDICO SAMUEL ROSEMBERG, UM SOBREVIVENTE DO HORROR NAZISTA.
LOC: CONFIRA TODAS AS INFORMAÇÕES NESTA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Em homenagem aos 70 anos da revolta do "Gueto de Varsóvia" e ao 8 de abril, o "Dia da Memória sobre o Holocausto", o Senado realizou durante toda a semana uma série de eventos buscando reforçar a consciência de tolerância entre as diversas culturas e modos de vida. E nesta sexta-feira o destaque foi a palestra do médico belga naturalizado brasileiro Samuel Rosemberg, que passou a maior parte da infância separado da sua família judia, tendo vários parentes assassinados, e que emigrou para o Brasil após o final da 2ª. Guerra Mundial. A palestra contou com a presença de muitos estudantes de escolas públicas de Brasília. Rosemberg afirma que o que mais assusta uma criança numa situação de guerra é a fome, experiência que ele passou na Bélgica ocupada pelos nazistas.
(SAMUEL ROSEMBERG): Pior, a fome. A fome que eu... mais fome do que medo, a não ser aquele único episódio que a SS foi lá buscar armas, mas eu passei muita fome. Eu não tinha comida. O fato de ter ficado às vezes horas a foi num cubículo sem poder se mexer, uma criança de 8 anos, é terrível. A maldade não tem limite.
(REP): Rosemberg elogiou muito o Senado por possibilitar a jovens de escolas públicas de Brasília, neste caso a Escola Cerâmica São Paulo da cidade-satélite de São Sebastião, a possibilidade de conhecerem com maior profundidade o horror provocado pela cultura de intolerância dos nazistas.
(SAMUEL ROSEMBERG): Eu acho que é muito importante divulgar estas noções para que as novas gerações saibam o que aconteceu, que o mundo é capaz de praticar maldades. Tem um papel relevantíssimo para divulgar estes fatos.
((REP): E continua em cartaz até o dia 28 no Salão Negro do Congresso, gratuitamente, a exposição "Tão somente crianças: infâncias roubadas no Holocausto", sobre os jovens assassinados durante a ocupação nazista em diversos países da Europa.
LOC: CONFIRA TODAS AS INFORMAÇÕES NESTA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA.
TÉC: Em homenagem aos 70 anos da revolta do "Gueto de Varsóvia" e ao 8 de abril, o "Dia da Memória sobre o Holocausto", o Senado realizou durante toda a semana uma série de eventos buscando reforçar a consciência de tolerância entre as diversas culturas e modos de vida. E nesta sexta-feira o destaque foi a palestra do médico belga naturalizado brasileiro Samuel Rosemberg, que passou a maior parte da infância separado da sua família judia, tendo vários parentes assassinados, e que emigrou para o Brasil após o final da 2ª. Guerra Mundial. A palestra contou com a presença de muitos estudantes de escolas públicas de Brasília. Rosemberg afirma que o que mais assusta uma criança numa situação de guerra é a fome, experiência que ele passou na Bélgica ocupada pelos nazistas.
(SAMUEL ROSEMBERG): Pior, a fome. A fome que eu... mais fome do que medo, a não ser aquele único episódio que a SS foi lá buscar armas, mas eu passei muita fome. Eu não tinha comida. O fato de ter ficado às vezes horas a foi num cubículo sem poder se mexer, uma criança de 8 anos, é terrível. A maldade não tem limite.
(REP): Rosemberg elogiou muito o Senado por possibilitar a jovens de escolas públicas de Brasília, neste caso a Escola Cerâmica São Paulo da cidade-satélite de São Sebastião, a possibilidade de conhecerem com maior profundidade o horror provocado pela cultura de intolerância dos nazistas.
(SAMUEL ROSEMBERG): Eu acho que é muito importante divulgar estas noções para que as novas gerações saibam o que aconteceu, que o mundo é capaz de praticar maldades. Tem um papel relevantíssimo para divulgar estes fatos.
((REP): E continua em cartaz até o dia 28 no Salão Negro do Congresso, gratuitamente, a exposição "Tão somente crianças: infâncias roubadas no Holocausto", sobre os jovens assassinados durante a ocupação nazista em diversos países da Europa.
