População desaprova aumento da carga horária dos aeronautas
LOC: O SENADOR BLAIRO MAGGI CONVIDA AERONAUTAS A DEBATEREM PROJETO QUE PODERÁ AUMENTAR A CARGA HORÁRIA DA CATEGORIA EM TROCA DE MAIORES SALÁRIOS E FOLGAS PARA GARANTIR MAIS VOOS AOS PASSAGEIROS.
LOC: UMA PESQUISA DO SENADO REVELA DESAPROVAÇÃO DA SOCIEDADE A PROPOSTA QUE ESTÁ PARA SER VOTADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) De acordo com uma pesquisa realizada pelo DataSenado, mais de 80% das 1327 pessoas entrevistadas na segunda quinzena de julho se manifestaram contrariamente ao projeto de lei que prevê o aumento da carga horária dos aeronautas. A proposta do senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso determina que a jornada de comissários, pilotos, co-pilotos e mecânicos de voo passará de 11 para 14 horas por dia. Segundo o projeto, será considerado para essa carga horária o tempo de voo, de serviço em terra durante a viagem, de reserva, e de 1/3 do sobreaviso. O autor da proposta destacou que ainda não há uma definição sobre o texto final. Blairo Maggi explicou que o relator, senador Vicentinho Alves, do PR de Tocantins, que também é piloto, criou uma subcomissão para debater o assunto com os aeronautas.
(Blairo Maggi) O senador Vicentinho tem conversado com todas as categorias. O projeto de lei está aberto, não é taxativo, está aberto para discussão e mudanças. Ainda há tempo para isso. O importante é que todos os aeronautas, pilotos, comandantes, comissários estejam atentos e venham participar das audiências públicas. Não adianta ficar só reclamando de longe e o projeto de lei ao final sairá como toda a categoria quer.
(Repórter) O senador Blairo Maggi explicou que além de as empresas pagarem mais e darem 12 horas de folga para os aeronautas a fim de compensar o aumento da jornada, os passageiros serão diretamente beneficiados com o projeto.
(Blairo Maggi) O passageiro vai ganhar porque teremos mais voos. Hoje não temos mais voos porque não temos comandantes e aeronautas para fazer o voo. Então, o avião fica em solo. Se você consegue colocar mais avião no ar é mais disponibilidade para quem quer ir de um lugar para outro. Há inconvenientes que essa lei procura corrigir. Eu cheguei a determinado local, venceu meu horário, mas eu posso fazer mais um voo para chegar à outra cidade onde os passageiros vão descer. Na realidade, eu também quero facilitar a vida das pessoas que estão viajando para não ficarem presas no local onde não querem ficar porque venceu a carga horária e não tem tripulação para render aquela naquele momento.
(Repórter) O projeto ainda não tem data para ser votado pela Comissão de Assuntos Sociais. Se aprovado por esse colegiado, seguirá para análise na Câmara dos Deputados.
LOC: UMA PESQUISA DO SENADO REVELA DESAPROVAÇÃO DA SOCIEDADE A PROPOSTA QUE ESTÁ PARA SER VOTADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) De acordo com uma pesquisa realizada pelo DataSenado, mais de 80% das 1327 pessoas entrevistadas na segunda quinzena de julho se manifestaram contrariamente ao projeto de lei que prevê o aumento da carga horária dos aeronautas. A proposta do senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso determina que a jornada de comissários, pilotos, co-pilotos e mecânicos de voo passará de 11 para 14 horas por dia. Segundo o projeto, será considerado para essa carga horária o tempo de voo, de serviço em terra durante a viagem, de reserva, e de 1/3 do sobreaviso. O autor da proposta destacou que ainda não há uma definição sobre o texto final. Blairo Maggi explicou que o relator, senador Vicentinho Alves, do PR de Tocantins, que também é piloto, criou uma subcomissão para debater o assunto com os aeronautas.
(Blairo Maggi) O senador Vicentinho tem conversado com todas as categorias. O projeto de lei está aberto, não é taxativo, está aberto para discussão e mudanças. Ainda há tempo para isso. O importante é que todos os aeronautas, pilotos, comandantes, comissários estejam atentos e venham participar das audiências públicas. Não adianta ficar só reclamando de longe e o projeto de lei ao final sairá como toda a categoria quer.
(Repórter) O senador Blairo Maggi explicou que além de as empresas pagarem mais e darem 12 horas de folga para os aeronautas a fim de compensar o aumento da jornada, os passageiros serão diretamente beneficiados com o projeto.
(Blairo Maggi) O passageiro vai ganhar porque teremos mais voos. Hoje não temos mais voos porque não temos comandantes e aeronautas para fazer o voo. Então, o avião fica em solo. Se você consegue colocar mais avião no ar é mais disponibilidade para quem quer ir de um lugar para outro. Há inconvenientes que essa lei procura corrigir. Eu cheguei a determinado local, venceu meu horário, mas eu posso fazer mais um voo para chegar à outra cidade onde os passageiros vão descer. Na realidade, eu também quero facilitar a vida das pessoas que estão viajando para não ficarem presas no local onde não querem ficar porque venceu a carga horária e não tem tripulação para render aquela naquele momento.
(Repórter) O projeto ainda não tem data para ser votado pela Comissão de Assuntos Sociais. Se aprovado por esse colegiado, seguirá para análise na Câmara dos Deputados.
