Presidente da CPI afirma que assassinato de policial não intimida a comissão
LOC: O PRESIDENTE DA CPI MISTA DO CACHOEIRA AFIRMOU, NESTA QUARTA-FEIRA, QUE O ASSASSINATO DE UM POLICIAL FEDERAL QUE INVESTIGOU A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NÃO VAI INTIMIDAR A COMISSÃO.
LOC: O SENADOR VITAL DO RÊGO EXPLICOU QUE UM NOVO DEPOIMENTO DO GOVERNADOR DE GOIÁS E A CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE DE DEMÓSTENES TORRES SERÃO VOTADOS EM AGOSTO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, já entrou em contato com a Polícia Federal para ter mais informações sobre o assassinato de Wilton Tapajós, agente do núcleo de inteligência da corporação que atuou na Operação Monte Carlo, que resultou na prisão do contraventor Carlos Ramos. O policial foi morto com dois tiros quando visitava o túmulo dos pais em um cemitério de Brasília nessa terça-feira. Segundo Vital do Rêgo, não estão descartadas as hipóteses de queima de arquivo e de latrocínio, roubo seguido de morte, já que o carro do policial foi levado pelos assassinos. O presidente da CPI declarou, no entanto, que não pedirá proteção para os integrantes da Comissão. Ao declarar que a CPI continuará investigando a organização criminosa, Vital do Rêgo disse que a Comissão não se sente ameaçada com o ocorrido.
(Vital do Rêgo) Não há nenhuma ameaça, não há nenhuma intimidação. O clima da CPI é de absoluta tranqüilidade. Isso é trabalho da Polícia Federal. Estamos aguardando o inquérito, que vai transcorrer dentro da normalidade pela PF. É um crime que à primeira vista pode ter ou não ter relação com a CPI. A CPI aguarda os resultados do inquérito. E a própria assessoria que a PF presta à CPI será elemento para as informações que vão chegar à Comissão.
(Repórter) O presidente da CPI explicou ainda que, na primeira reunião administrativa de agosto, a comissão vai decidir sobre a reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo. Em depoimento à CPI em junho, ele negou ter vendido uma casa para Cachoeira. Mas gravações da Polícia Federal revelam que o contraventor teria intercedido junto a Perillo para a liberação de pagamentos para a empresa Delta, que foram feitos à medida que os cheques usados no negócio da casa e emitidos por empresas laranjas do bicheiro foram compensados. Vital do Rêgo disse que o mesmo ocorrerá com o pedido de convocação do senador Wilder Morais, do Democratas de Goiás. Segundo gravações da Polícia Federal, Cachoeira teria declarado que Wilder só foi indicado para a suplência de Demóstenes Torres e para uma secretaria no governo de Perillo graças à influência política dele. O presidente da CPI afirmou que esses requerimentos serão colocados em votação no dia 15 de agosto.
(Vital do Rêgo) A convocação do governador Perillo é uma manifestação colegiada. Ela é votada através de um requerimento já posto na Casa. Esperamos que na próxima reunião administrativa, esse requerimento como outros tantos possam ser apreciados. O requerimento do senador Wilder deverá ser tratado como todos os outros requerimentos.
(Repórter) O presidente da CPI anunciou que a comissão vai realizar 8 sessões no mês de agosto, apesar da redução das atividades no Congresso por conta da campanha eleitoral.
LOC: O SENADOR VITAL DO RÊGO EXPLICOU QUE UM NOVO DEPOIMENTO DO GOVERNADOR DE GOIÁS E A CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE DE DEMÓSTENES TORRES SERÃO VOTADOS EM AGOSTO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O presidente da CPI Mista do Cachoeira, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, já entrou em contato com a Polícia Federal para ter mais informações sobre o assassinato de Wilton Tapajós, agente do núcleo de inteligência da corporação que atuou na Operação Monte Carlo, que resultou na prisão do contraventor Carlos Ramos. O policial foi morto com dois tiros quando visitava o túmulo dos pais em um cemitério de Brasília nessa terça-feira. Segundo Vital do Rêgo, não estão descartadas as hipóteses de queima de arquivo e de latrocínio, roubo seguido de morte, já que o carro do policial foi levado pelos assassinos. O presidente da CPI declarou, no entanto, que não pedirá proteção para os integrantes da Comissão. Ao declarar que a CPI continuará investigando a organização criminosa, Vital do Rêgo disse que a Comissão não se sente ameaçada com o ocorrido.
(Vital do Rêgo) Não há nenhuma ameaça, não há nenhuma intimidação. O clima da CPI é de absoluta tranqüilidade. Isso é trabalho da Polícia Federal. Estamos aguardando o inquérito, que vai transcorrer dentro da normalidade pela PF. É um crime que à primeira vista pode ter ou não ter relação com a CPI. A CPI aguarda os resultados do inquérito. E a própria assessoria que a PF presta à CPI será elemento para as informações que vão chegar à Comissão.
(Repórter) O presidente da CPI explicou ainda que, na primeira reunião administrativa de agosto, a comissão vai decidir sobre a reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo. Em depoimento à CPI em junho, ele negou ter vendido uma casa para Cachoeira. Mas gravações da Polícia Federal revelam que o contraventor teria intercedido junto a Perillo para a liberação de pagamentos para a empresa Delta, que foram feitos à medida que os cheques usados no negócio da casa e emitidos por empresas laranjas do bicheiro foram compensados. Vital do Rêgo disse que o mesmo ocorrerá com o pedido de convocação do senador Wilder Morais, do Democratas de Goiás. Segundo gravações da Polícia Federal, Cachoeira teria declarado que Wilder só foi indicado para a suplência de Demóstenes Torres e para uma secretaria no governo de Perillo graças à influência política dele. O presidente da CPI afirmou que esses requerimentos serão colocados em votação no dia 15 de agosto.
(Vital do Rêgo) A convocação do governador Perillo é uma manifestação colegiada. Ela é votada através de um requerimento já posto na Casa. Esperamos que na próxima reunião administrativa, esse requerimento como outros tantos possam ser apreciados. O requerimento do senador Wilder deverá ser tratado como todos os outros requerimentos.
(Repórter) O presidente da CPI anunciou que a comissão vai realizar 8 sessões no mês de agosto, apesar da redução das atividades no Congresso por conta da campanha eleitoral.
