CE aprova proposta que regulamenta profissão de historiador
LOC: A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA A PROPOSTA QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE HISTORIADOR. DETALHES COM REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: A proposta do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, determina que a profissão de historiador seja exercida apenas por diplomados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado em História. Entre as atribuições da categoria está dar aulas no ensino básico e superior, organizar informações históricas para publicações e exposições e elaborar pareceres e projetos sobre temas históricos. O senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, disse que o reconhecimento da profissão vai valorizar o trabalho dos historiadores. (Aníbal) Uma preocupação especial de atribuir um valor maior para o profissional da historiografia, que tem uma função fundamental seja na pesquisa, seja no ensino no trabalho, seja nas consultorias. E não é justo que ao h seja negado este direito de ter uma profissão reconhecida e regulamentada, até mesmo por uma questão de mercado de trabalho. (Cardim) Já o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, se manifestou contra a iniciativa. Ele listou diversos historiadores consagrados no Brasil que não atenderiam aos requisitos da nova regra. (Nunes) Evandro Cabral de Melo é um extraordinário historiador, Boris Fausto é historiador, é romancista é memorialista, qual é a relevância da inscrição na ordem dos historiadores para a sua obra. Celso Furtado, que era economista, historiador, da mesma forma Caio Prado Júnior, ou Nelson Sodré, que era militar. Não vejo em que isso vai contribuir para a evolução da historiografia. (Cardim) O texto deve ser novamente analisado pela Comissão de Assuntos Sociais antes de ser encaminhado para a Câmara dos Deputados.
TÉC: A proposta do senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, determina que a profissão de historiador seja exercida apenas por diplomados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado em História. Entre as atribuições da categoria está dar aulas no ensino básico e superior, organizar informações históricas para publicações e exposições e elaborar pareceres e projetos sobre temas históricos. O senador Aníbal Diniz, do PT do Acre, disse que o reconhecimento da profissão vai valorizar o trabalho dos historiadores. (Aníbal) Uma preocupação especial de atribuir um valor maior para o profissional da historiografia, que tem uma função fundamental seja na pesquisa, seja no ensino no trabalho, seja nas consultorias. E não é justo que ao h seja negado este direito de ter uma profissão reconhecida e regulamentada, até mesmo por uma questão de mercado de trabalho. (Cardim) Já o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, se manifestou contra a iniciativa. Ele listou diversos historiadores consagrados no Brasil que não atenderiam aos requisitos da nova regra. (Nunes) Evandro Cabral de Melo é um extraordinário historiador, Boris Fausto é historiador, é romancista é memorialista, qual é a relevância da inscrição na ordem dos historiadores para a sua obra. Celso Furtado, que era economista, historiador, da mesma forma Caio Prado Júnior, ou Nelson Sodré, que era militar. Não vejo em que isso vai contribuir para a evolução da historiografia. (Cardim) O texto deve ser novamente analisado pela Comissão de Assuntos Sociais antes de ser encaminhado para a Câmara dos Deputados.
