Senadores defendem medidas tomadas para conter violência — Rádio Senado

Senadores defendem medidas tomadas para conter violência

LOC: OS SENADORES DO RIO DE JANEIRO MARCELO CRIVELA E FRANCISCO DORNELES DEFENDERAM AS MEDIDAS TOMADAS PELO GOVERNO DO ESTADO PARA CONTER A ONDA DE VIOLÊNCIA NA CAPITAL FLUMINENSE.

LOC: O BALANÇO MAIS RECENTE DA POLICIA MILITAR INDICA QUE 14 VEÍCULOS FORAM INCENDIADOS NA MANHÃ DESTA QUINTA-FEIRA.

A onda de violência na cidade do Rio de Janeiro começou no último domingo, com arrastões, carros e ônibus queimados e ataques a forças militares. O governo do estado diz que a ação dos criminosos é uma represália à política das Unidades de Policia Pacificadora, as UPPs, que tem ocupado áreas antes dominadas pelos bandidos. Nesta quinta-feira, os policiais entraram na Vila Cruzeiro, subúrbio do Rio, para prender traficantes. A ação foi comandada pelo Bope, o Batalhão de Operações Especiais, e contou com o apoio da Marinha, que cedeu seis tanques. O senador Francisco Dorneles, do PP do Rio de Janeiro, concorda com as ações tomadas pelo governador Sérgio Cabral para combater a violência no Rio de Janeiro: (DORNELLES) O governador vai continuar a sua política de combater a droga, o tráfico, a desordem; vai continuar a sua política de ocupar comunidades com paz, segurança, levando educação, saúde, levando a ordem jurídica a grupos e a comunidades que estão ocupadas pelo tráfico. É uma situação difícil, uma situação delicada. Se o Rio de Janeiro, realmente, for ocupado por grupos representativos da droga, isso vai se expandir para todo o País, e nós vamos ficar numa situação insustentável. (MAURÍCIO) O senador Marcelo Crivela, do PRB do Rio de Janeiro, disse que a guerra contra o tráfico de drogas não pode se dar nas ruas dos grandes centros urbanos do país. Mas, sim, nas áreas de fronteira, por onde os traficantes circulam livremente. O senador adiantou que vai propor a criação da CPI das Fronteiras para investigar o que está havendo nas divisas do Brasil: (CRIVELLA) Precisamos chamar aqui as Forças Armadas, a Polícia Federal. Precisamos chamar aqui também o Cindacta, os homens que têm o dever de, com radares, fazer com que todas as ações nas nossas fronteiras sejam conhecidas e rechaçadas pelas autoridades. Chamar também os Governadores, os Prefeitos e todas as instituições que possam nos ajudar no sentido de vencermos essa guerra. (MAURÍCIO) Nesta quinta-feira, menos da metade da frota de ônibus circulou pelas ruas do Rio de Janeiro. Dez escolas e uma creche foram fechadas, deixando mais de 12 mil estudantes sem aulas.
25/11/2010, 04h52 - ATUALIZADO EM 25/11/2010, 04h52
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