Senadores divergem sobre motivo da queda do desemprego no país — Rádio Senado

Senadores divergem sobre motivo da queda do desemprego no país

LOC: SENADORES DA BASE GOVERNISTA E DA OPOSIÇÃO REAGIRAM DE MODO DIFERENTE À NOTÍCIA DE QUE O DESEMPREGO NO BRASIL ATINGIU O MENOR NÍVEL JÁ MEDIDO PELO IBGE. LOC: NESTA QUINTA-FEIRA O ÓRGÃO DIVULGOU QUE A TAXA DE DESEMPREGO NO PAÍS CAIU PARA 6,2 % NO MÊS DE SETEMBRO. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nas seis principais regiões metropolitanas um milhão de meio de pessoas, em média, estão desocupadas, o que corresponde a 6,2% da população economicamente ativa. É a menor taxa da série histórica iniciada em 2002, quando o órgão passou a medir o nível de desemprego no país. O índice está 1,5 ponto percentual abaixo do que foi verificado em setembro de 2009. Na avaliação do senador Roberto Cavalcanti, do PRB da Paraíba, esse desempenho é resultado de uma política econômica acertada. (ROBERTO CAVALCANTI) Governo que privilegia a camada mais baixa da população gera exatamente isso. O Brasil é um país de uma população extremamente carente. Na hora que se faz qualquer benefício para sua economia e que se traz desenvolvimento gera emprego. Então, de parabéns o Brasil e que bacana é termos notícia como essa da redução do desemprego no nosso país. (Celso) Porém o líder do Democratas, o senador Antônio Carlos Júnior, da Bahia, não tem a mesma opinião. Para ele, a queda do desemprego é resultado principalmente da recuperação econômica após a recente crise financeira mundial. (ACM JR) Toda comparação feita em 2010 deve ser feita com muito cuidado por causa de um fenômeno estatístico. No final de 2008 e durante um período de 2009, teve uma redução da atividade econômica, final de 2009 para 2010 teve uma recuperação. A economia voltou aos patamares antes da crise. O desemprego também vai retomando a posição anterior. Então não vejo nada de excepcional nessa informação das estatísticas de desemprego. (Celso) De acordo com o IBGE, a população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas superou os 22 milhões de pessoas em setembro, num aumento de 3 e meio por cento em relação ao mesmo período de 2009.
21/10/2010, 05h57 - ATUALIZADO EM 21/10/2010, 05h57
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