Roberto Cavalcanti diz que queda do dólar não é ruim para o Brasil
LOC: O SENADOR ROBERTO CAVALCANTI ACREDITA QUE A QUEDA DO DÓLAR NÃO É RUIM PARA A ECONOMIA BRASILEIRA.
LOC: O SENADOR, QUE TAMBÉM É ECONOMISTA, ACREDITA AINDA QUE AS EXPORTAÇÕES NÃO SERÃO PREJUDICADAS.
TEC: A cotação do dólar, a moeda oficial dos Estados Unidos, está caindo em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. O dólar chegou a ser cotado a 4 reais e 50 centavos em 2002, mas desde então vem caindo, e atualmente vale 1 real e 70 centavos. Somente durante o mês de setembro a queda já acumula 2,16%, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo vai continuar fazendo intervenções no mercado para evitar que as quedas se tornem mais expressivas. O principal temor é que a contínua valorização do real em relação ao dólar prejudique as exportações. Mas para o senador Roberto Cavalcanti, do PRB da Paraíba, que também é economista, o perfil das exportações brasileiras é sólido, pois o maior parceiro comercial do País, a China, continua crescendo. Além disso, lembra o senador, o Brasil é o grande exportador de produtos primários para todo o planeta. (ROBERTO CAVALCANTI): Ninguém vai tirar do Brasil esta matriz de ser os maiores exportadores de carne de gado, de frango, de soja, de milho, de açúcar, de todas estas coisas. São commodities do setor alimentício, são indispensáveis. Ninguém pode substituir o Brasil em seu abastecimento de alimentos. Frutas irrigadas, tudo que o Brasil hoje produz para o mundo, não se pode sobreviver sem o que o Brasil exporta. O Brasil faz comida, e comida na hora da opção entre você comprar lâmpada, comprar enfeite, comprar brinquedo e comprar comida, o mundo vai continuar comprando a comida brasileira. Porque não tem outro local no qual ele possa se abastecer, não tem nenhuma outra fonte de suprimentos com a pujança do suprimento brasileiro no tocante aos alimentos. (REP) A principal razão para a contínua valorização do real em relação ao dólar deve-se à estabilidade da economia, que faz com que as empresas nacionais tenham mais facilidade na captação de recursos do exterior. Somente neste ano já entraram 34 bilhões de dólares por esta fonte, e o volume deverá ultrapassar os 50 bilhões de dólares até dezembro. O saldo positivo da balança comercial em 2010 já é de 12 bilhões e 506 milhões de dólares, até a 3ª semana de setembro.
LOC: O SENADOR, QUE TAMBÉM É ECONOMISTA, ACREDITA AINDA QUE AS EXPORTAÇÕES NÃO SERÃO PREJUDICADAS.
TEC: A cotação do dólar, a moeda oficial dos Estados Unidos, está caindo em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. O dólar chegou a ser cotado a 4 reais e 50 centavos em 2002, mas desde então vem caindo, e atualmente vale 1 real e 70 centavos. Somente durante o mês de setembro a queda já acumula 2,16%, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo vai continuar fazendo intervenções no mercado para evitar que as quedas se tornem mais expressivas. O principal temor é que a contínua valorização do real em relação ao dólar prejudique as exportações. Mas para o senador Roberto Cavalcanti, do PRB da Paraíba, que também é economista, o perfil das exportações brasileiras é sólido, pois o maior parceiro comercial do País, a China, continua crescendo. Além disso, lembra o senador, o Brasil é o grande exportador de produtos primários para todo o planeta. (ROBERTO CAVALCANTI): Ninguém vai tirar do Brasil esta matriz de ser os maiores exportadores de carne de gado, de frango, de soja, de milho, de açúcar, de todas estas coisas. São commodities do setor alimentício, são indispensáveis. Ninguém pode substituir o Brasil em seu abastecimento de alimentos. Frutas irrigadas, tudo que o Brasil hoje produz para o mundo, não se pode sobreviver sem o que o Brasil exporta. O Brasil faz comida, e comida na hora da opção entre você comprar lâmpada, comprar enfeite, comprar brinquedo e comprar comida, o mundo vai continuar comprando a comida brasileira. Porque não tem outro local no qual ele possa se abastecer, não tem nenhuma outra fonte de suprimentos com a pujança do suprimento brasileiro no tocante aos alimentos. (REP) A principal razão para a contínua valorização do real em relação ao dólar deve-se à estabilidade da economia, que faz com que as empresas nacionais tenham mais facilidade na captação de recursos do exterior. Somente neste ano já entraram 34 bilhões de dólares por esta fonte, e o volume deverá ultrapassar os 50 bilhões de dólares até dezembro. O saldo positivo da balança comercial em 2010 já é de 12 bilhões e 506 milhões de dólares, até a 3ª semana de setembro.
