CMO cria comissão para discutir com o governo os 300 vetos à LDO — Rádio Senado
Lei de Diretrizes Orçamentárias

CMO cria comissão para discutir com o governo os 300 vetos à LDO

15/08/2017, 21h25 - ATUALIZADO EM 15/08/2017, 21h38
Duração de áudio: 02:04
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) realiza reunião com 4 itens. Na pauta, projetos de créditos especiais e de alteração na LDO de 2017. 

Participam:
presidente da CMO, senador Dário Berger (PMDB-SC); 
senador Hélio José (PMDB-DF); 
senador Pedro Chaves (PSC-MS); 
senador Valdir Raupp (PMDB-RO);
deputado André Moura (PSC-SE);
deputada Dorinha Seabra (DEM-TO);
deputado Bohn Gass (PT-RS);
deputado Cacá Leão (PP-BA).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CMO CRIOU UMA COMISSÃO DESTINADA A DIALOGAR COM OS MINISTROS DA ÁREA ECONÔMICA APÓS OS MAIS DE 300 VETOS FEITOS PELO PRESIDENTE MICHEL TEMER À LEI DAS DIRETRIZES DO ORÇAMENTO DE 2018. LOC: A LDO HAVIA SIDO APROVADA POR UNANIMIDADE PELA CMO, COM O ACOMPANHAMENTO DOS LÍDERES PARTIDÁRIOS DO GOVERNO E OS VETOS FORAM RECEBIDOS COMO UMA QUEBRA DE ACORDO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Os mais de 300 vetos feitos pelo presidente Michel Temer à Lei das Diretrizes do Orçamento de 2018 causaram tensão entre os parlamentares da comissão mista do Orçamento. O próprio presidente da comissão, senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, falou em quebra de confiança e da suspeita de disputa de poder entre o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento: (BERGER) Passado pelo princípio da confiança e orientação de seus técnicos. Me parece que já existe uma disputa de poder entre o ministério do Planejamento e o ministério da Fazenda, subtraindo sobremaneira as prerrogativas, as atribuições do parlamento brasileiro, que ao final disso tudo é quem dá a palavra derradeira para essas questões que o governo implementa. (PENNA) Após uma reunião entre os líderes dos partidos, foi criada uma comissão representativa da CMO para dialogar com os ministros da Fazenda e do Planejamento. Para o deputado Bohn Gass, do PT do Rio Grande do Sul, não pode haver votação de projetos do governo até que a Presidência da República instrua a sua base a derrubar os vetos em sessão do Congresso Nacional: (BOHN GASS) E nós votamos com a presença dos líderes do governo. Então esse desrespeito, essa truculência do governo, que sequer falou com o relator, que era o nosso relator da comissão. Nós precisamos de um gesto do governo. E qual é o gesto do governo para recolocar um tema de relação melhor com o Congresso e com a sociedade brasileira? É orientar a sua bancada a derrubar os vetos. Nós não votaremos nada do Governo nessa comissão até que o governo dê um sinal. E o sinal está na mão do governo, que é orientar á sua base, para ela derrubar os vetos. (PENNA) Além do presidente da CMO, senador Dário Berger, fazem parte da comissão representativa o relator da LDO, deputado Marcus Pestana, do PSDB de Minas Gerais; o relator da Lei do Orçamento, deputado Cacá Leão, do PP da Bahia e o líder do Governo, André Moura, do PSC de Sergipe. Eles acompanharão o deputado Bohn Gass, a professora Dorinha, do Democratas de Minas Gerais e os senadores Hélio José, do PMDB do Distrito Federal e Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini. VETO 25/2017

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