Ministério da Agricultura espera imunizar 150 milhões de animais contra a febre aftosa — Rádio Senado
Febre Aftosa

Ministério da Agricultura espera imunizar 150 milhões de animais contra a febre aftosa

A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa segue até o final do mês. O Ministério da Agricultura espera imunizar 150 milhões de animais. Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso estão entre os 14 estados em que a vacinação é obrigatória em todo o rebanho. O Distrito Federal, a Bahia e outros sete estados possuem certificado de “zona livre de febre aftosa com vacinação”, o que faz com que a obrigatoriedade de imunização seja somente para animais de até dois anos de idade.

03/11/2016, 13h48 - ATUALIZADO EM 03/11/2016, 14h06
Duração de áudio: 01:46
Portal Brasil

Transcrição
LOC: A SEGUNDA ETAPA DE VACINAÇÃO CONTRA A FEBRE AFTOSA SEGUE ATÉ O FINAL DO MÊS. O MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ESPERA IMUNIZAR 150 MILHÕES DE ANIMAIS. LOC: E SENADOR DESTACA A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA PARA A SEGURANÇA DA CARNE COMERCIALIZADA. REPÓRTER MARCELA DINIZ: TEC: A segunda etapa de vacinação termina no dia 30 de novembro e tem como meta imunizar 150 dos 215 milhões de cabeças de gado bovino e bubalino do Brasil. A campanha integra o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso estão entre os 14 estados em que a vacinação é obrigatória em todo o rebanho. O Distrito Federal, a Bahia e outros 7 estados possuem certificado de “zona livre de febre aftosa com vacinação”, o que faz com que a obrigatoriedade de imunização seja somente para animais de até dois anos de idade. Ao destacar a importância da adesão dos criadores à todas as etapas da campanha, o senador Roberto Muniz, do PP baiano, que já foi secretário de agricultura do estado, ressalta o impacto das certificações sanitárias para a segurança da carne comercializada dentro e fora do país: (Muniz) Manter as zonas que já são livres de aftosa e, quem sabe, um dia, chegar, como Santa Catarina já é, um Estado livre de aftosa sem vacinação, então, aproveitar até 30 de novembro, fazer esse mutirão para que a gente possa ter qualidade nos alimentos que consumimos e qualidade, também, nos alimentos que exportamos. (REP) Atualmente, só Santa Catarina é considerada zona livre de aftosa, sem vacinação. O criador que não imunizar seu rebanho ou que imunizar, mas não declarar ao órgão estadual de defesa agropecuária, está sujeito à multa, com valores por cabeça que variam de estado para estado. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne, atrás somente dos Estados Unidos. A cadeia produtiva movimenta cerca de 167 milhões de reais por ano. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

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