Boletim.leg - Edição das 22h

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CDH DEBATE RESULTADOS DE PESQUISA HISTÓRICA DO SENADO SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: César Mendes (repórter): "A décima edição da Pesquisa Nacional da Violência Contra a Mulher é o mais longo levantamento de opinião sobre o tema já realizado no Brasil." BACTÉRIA QUE BLOQUEIA O VÍRUS DA DENGUE PODERÁ AJUDAR NO COMBATE À DOENÇA. ... EU SOU REGINA PINHEIRO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEBATEU, NESTA QUINTA, OS RESULTADOS DA MAIS RECENTE PESQUISA DO SENADO SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E INTRAFAMILIAR. REPÓRTER CESAR MENDES: A décima edição da Pesquisa Nacional da Violência Contra a Mulher é o mais longo levantamento de opinião sobre o tema já realizado no Brasil. O DataSenado ouviu 21.787 brasileiras, com 16 anos ou mais, por telefone, entre os dias 21 de agosto e 25 de setembro do ano passado. Além do aumento no número de entrevistadas, outra inovação da pesquisa foi a inclusão de mulheres transgênero. O coordenador do DataSenado, Marcos Ruben de Oliveira, revelou que três em cada dez mulheres no Brasil já foram vítimas de violência doméstica provocada por homens. Segundo ele, como os dados foram, também pela primeira vez, separados por estado, é possível agora identificar as unidades da federação em que o problema é mais acentuado. '' Esses estados, eles têm um percentual maior em relação ao Brasil." Sandra Bazzo, representante do Ministério das Mulheres, disse que foi a Lei Maria da Penha que trouxe o conceito de violência contra a mulher para o ordenamento jurídico brasileiro.  " Nós estamos com a lei completando 17 anos e ainda nós temos mulheres que ainda não identificam que sofrem violência." O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Paim, do PT gaúcho, disse que é preciso um esforço contínuo da sociedade para promover a igualdade de gênero.  " A violência contra a mulher no Brasil é um problema grave e persistente que afeta a segurança e o bem-estar das mulheres em todas as esferas da sociedade." Os dados da pesquisa estão disponíveis para consulta no site do Instituto DataSenado. A COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SENADO DEBATEU ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR A DENGUE NO PAÍS. UMA DELAS É O "MÉTODO WOLBACHIA", QUE CONSISTE NA UTILIZAÇÃO DE UM MICROORGANISMO CAPAZ DE BLOQUEAR A AÇÃO DO VÍRUS, COMO INFORMA O REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA: O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, Luciano Moreira, anunciou a construção de uma biofábrica para produção em escala da wolbachia, uma bactéria que bloqueia o vírus da dengue, zika e chikungunya.  "A nossa projeção é que, num pico de produção, podemos produzir até 100 milhões de ovos de mosquitos com Wolbachia por semana e poder atender uma população de mais de 70 milhões de habitantes em 10 anos." A audiência também contou com a presença de representantes do governo, especialistas em saúde e professores. O senador Astronauta Marcos Pontes, do PL de São Paulo, cobrou a votação do projeto dele que permite a entrada de agentes de saúde em casas vazias para combater os focos do mosquito.  REDUZIR A DEPENDÊNCIA DO BRASIL EM RELAÇÃO AOS FERTILIZANTES IMPORTADOS E INCENTIVAR A PRODUÇÃO NACIONAL DESSES INSUMOS. ESTES SÃO OS OBJETIVOS CENTRAIS DE UM PROJETO APROVADO PELA COMISSÃO DE AGRICULTURA DO SENADO E QUE PODE SEGUIR DIRETO PARA ANÁLISE DA CÂMARA. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO: Os senadores da Comissão de Agricultura aprovaram em decisão terminativa proposta que cria o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes. Segundo o autor do projeto de lei, senador Laércio Oliveira, do PP de Sergipe, o regime diferenciado de tributação proposto é um aperfeiçoamento de medida criada em 2012 e em vigor até 2017. Com a previsão de vigência por cinco anos, o projeto de lei foi relatado pela senadora Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, que considera o programa essencial para produção de alimentos, segurança alimentar do Brasil e do mundo, além de estratégico para defesa nacional. Ela mencionou o cenário enfrentado pelo país nesse setor. Tereza Cristina: "Em menos de 30 anos, o Brasil deixou de ser exportador de fertilizantes para ser grande importador" Caso não haja pedido para votação no plenário do Senado, o projeto de lei segue direto para análise na Câmara dos Deputados.  OUTRAS NOTÍCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS EM: SENADO.LEG.BR/RADIO.