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Herói ou heroína da pátria é um título dado a personalidades que tiveram papel fundamental na defesa ou na construção do país. O nome é registrado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria — ou Livro de Aço, pois a obra de fato é formada por páginas de aço — abrigado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Criado em 1992, o livro reúne protagonistas da liberdade e da democracia, que dedicaram sua vida ao país em algum momento da história. A inscrição de um novo personagem depende de lei aprovada no Congresso.
Até março de 2023, 64 títulos foram inscritos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, sendo 51 homens e 13 mulheres. São militares, escritores ou intelectuais, revolucionários, políticos, enfermeiros, inventores, músicos e um imperador.
Entre os heróis e heroínas brasileiros, estão nomes como Tiradentes, Anita Garibaldi, Chico Mendes, Zumbi dos Palmares, Machado de Assis, Chico Xavier, Santos Dumont e Zuzu Angel. Confira a lista completa a seguir:
(Lei 14.575, de 2023): Um dos mais importantes atletas brasileiros, bateu por cinco vezes o recorde mundial do salto triplo, conquistando a medalha de ouro em dois Jogos Olímpicos. Foi tricampeão nos Jogos Pan-Americanos e, por dez vezes, campeão brasileiro.
(Lei 13.697, de 2018): Heroína da guerra pela independência do Brasil, vestida de soldado alistou-se no batalhão de “Voluntários do Príncipe Dom Pedro” e participou das lutas, ao lado dos patriotas (BA).
(Lei 11.120, de 2005): Português, tornou-se militar no Brasil e comandou a Força Naval Brasileira na Batalha do Riachuelo, em 1865, durante a Guerra do Paraguai.
(Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
(Lei 12.615, de 2012): Guerreira, participou ativamente da Revolução Farroupilha, da Batalha dos Curitibanos no Brasil e também da Batalha de Gianicolo, na Itália. Por lutar nesses países foi nomeada “Heroína de Dois Mundos”.
(Lei 12.105, de 2009): Primeira mulher inscrita no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria, foi a pioneira da enfermagem no Brasil, prestou serviços voluntários durante a Guerra do Paraguai e montou uma enfermaria-modelo em Assunção, mesmo com poucos recursos.
(Lei 13.423, de 2017): Voluntária que lutou na Guerra do Paraguai, vestida como um homem.
(Lei 14.518, de 2023): Jornalista, professora e política, foi a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil, estando entre as três primeiras mulheres eleitas na história do país. Filha de escrava liberta, Antonieta foi pioneira no combate à discriminação dos negros e das mulheres.
(Lei 12.430, de 2011): Manifestante que lutou para derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e pela convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.
(Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
(Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
(Lei 13.829, de 2019): Líder religioso que reuniu milhares de seguidores no arraial de Canudos e esteve à frente da resistência na “Guerra de Canudos”.
(Lei 12.502, de 2011): Advogado, político, jornalista e diplomata, foi responsável pela consolidação das atuais fronteiras do Brasil no século 20, conquistando com a diplomacia a garantia do território nacional.
(Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
(Lei 11.932, de 2009): Militar, recebeu seis condecorações de Dom Pedro II por ter atuado em batalhas como a Tomada do Payssandu, no Uruguai, durante a Guerra do Paraguai. É o patrono da infantaria brasileira.
(Lei 13.579, de 2017): Responsável pela criação da ópera "O Guarani" e músico desde os 10 anos de idade. Compôs outras óperas reconhecidas, como "O escravo" e "Hino a Camões".
(Lei Nº 10.952, de 2004): Ambientalista, sindicalista, seringueiro e símbolo da luta pela preservação da Floresta Amazônica. Foi assassinado em 1988, aos 44 anos de idade, por opositores à causa.
(Lei 13.422, de 2017): De etnia potiguar, lutou e liderou uma tropa feminina contra as invasões holandesas em meados do século 17.
(Lei 13.816, de 2019): Foi conselheira e parceira de Zumbi de Palmares na luta pela libertação do quilombo e pela superação da escravidão no Brasil.
(Lei 9.828, de 1999): Nascido em Lisboa e herdeiro do trono português, proclamou a independência do Brasil, sendo declarado imperador e coroado como Dom Pedro I.
(Lei 12.488, de 2011): Defensor da desigualdade racial, foi líder e mártir da Revolução Pernambucana. É patrono do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da Polícia Civil Capixaba.
(Lei 12.430, de 2011): Com apenas 14 anos de idade, lutou para derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e pela convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.
(Lei 12.430, de 2011): Um dos líderes do conflito que tentou derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.
(Lei 13.622, de 2018): Escritor, militar, engenheiro e jornalista, autor da obra "Os Sertões", referência literária por ficcionalizar importantes elementos da cultura brasileira, bem como uma poderosa narrativa do conflito histórico da Guerra de Canudos.
(Lei 12.430, de 2011): Um dos líderes do conflito que tentou derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.
(Lei 14.201, de 2021): Foi um médium e um dos principais expoentes do espiritismo. É autor de aproximadamente 400 livros psicografados.
(Lei 13.468, de 2017): Líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas.
(Lei 12.326, de 2010): Depois de liderar a revolução de 1930, foi o presidente que mais tempo ficou no cargo em toda história republicana do Brasil. Após pôr fim ao predomínio das oligarquias, impedindo a posse presidencial de Júlio Prestes, instaurou a Era Vargas com início de voto secreto, leis trabalhistas e desenvolvimento da indústria do país.
(Lei 12.455, de 2011): Considerado um dos músicos eruditos mais originais do século XX, foi compositor, maestro, violoncelista e pianista. Sua vasta obra inclui concertos, sinfonias e óperas prestigiadas em teatros de todo o mundo.
(Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
(Lei 12.283, de 2010): Fundador do primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense, defendia a independência do Brasil.
(Lei 11.863, de 2008): O barão do Serro Azul, foi político e empresário maior produtor de erva-mate do mundo e maior exportador do produto do Paraná. Ajudou na manutenção da República e impediu a invasão de Curitiba pelas tropas da Revolução Federalista.
(Lei 14.573, de 2023): Defensor dos direitos humanos no Brasil e um dos idealizadores do livro Brasil: Nunca Mais, obra que descreveu as torturas promovidas pela ditadura militar instaurada em 1964.
(Lei 12.391, de 2011): Participante do movimento popular de caráter emancipacionista, na então Capitania da Bahia, condenado à pena de morte por essa ação.
(1610 – 1681) (Lei 12.701, de 2012): Ajudou as tropas luso-brasileiras na Insurreição Pernambucana, que expulsou os holandeses do Nordeste.
(Lei 13.697, de 2018): Oficial de Marinha que lutou contra as forças navais portuguesas na Baía de Todos os Santos. Herói da Independência do Brasil na Bahia.
(Lei 13.598, de 2018): Líder dos trabalhadores do campo, fundou a primeira liga camponesa na Paraíba, a Associação dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas de Sapé, que contou com mais de 7 mil sócios.
(Lei 11.528, de 2007): Religioso e revolucionário brasileiro apoiou a Revolução Pernambucana, em 1817, e a Confederação do Equador, em 1824, movimentos pela independência do Brasil.
(Lei 13.623, de 2018): Dedicou a vida aos doentes e necessitados. Com dinheiro de esmolas e doações, fundou hospitais, escolas, asilos e seminários.
(Lei 7.919, de 1989): Primeiro nome inserido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, Tiradentes condenado à morte por ter liderado o movimento separatista Inconfidência Mineira em 1792.
(Lei 10.796, de 2003): Militar, lutou pela independência, atuou em momentos contra os insurgentes, na Confederação do Equador, na Campanha Cisplatina e na Guerra do Paraguai. É o patrono da Marinha do Brasil.
(Lei 12.988, de 2014): Político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista, foi o mais importante e o mais popular dos abolicionistas. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
(Lei 11.135, de 2005.): Um dos principais articuladores da Independência do Brasil, era tutor de Dom Pedro II. É o patrono da Independência.
(Lei 13.599, de 2018): Escritor, magistrado e político, foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Criou faculdades de direito e foi deputado.
(Lei 10.440, de 2002): Militar, liderou os acrianos no movimento de expulsão dos bolivianos entre 1902 e 1903 e assim proclamou-se a autonomia do Acre.
(Lei 12.446, de 2011): escritor e inventor brasileiro, reconhecido como precursor da dirigibilidade aérea.
(Lei 13.766, de 2018): Médico, foi deputado e governador de Minas Gerais. Venceu a eleição presidencial e apresentou o Plano de Metas, que investia em cinco setores da economia nacional. Foi responsável pela construção de Brasília e a mudança da capital do Rio de Janeiro para o Centro-Oeste do país.
(Lei 14.635, de 2023): Se destacou na defesa dos direitos das mulheres, dos negros e das empregadas domésticas.
(Lei 13.229, de 2015): Fundador do PDT, Brizola governou o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Também lutou contra a ditadura militar e foi candidato à presidência da República por duas vezes.
(Lei 12.391, de 2011): Participante do movimento popular de caráter emancipacionista, na então Capitania da Bahia, condenado à pena de morte.
(Lei 12.391, de 2011): Participante do movimento popular de caráter emancipacionista, na então Capitania da Bahia, condenado à pena de morte.
(Lei 3.816, de 2019): Luísa esteve ajudou a articular as revoltas e levantes de escravos contra a Província da Bahia nas primeiras décadas do século 19.
(Lei 13.628, de 2018): Advogado, escritor e jornalista. Defendeu e libertou na Justiça mais de 500 negros escravizados. Pautou sua vida pela abolição da escravidão e o fim da monarquia no Brasil.
(Lei 13.558, de 2017): Considerado o mais importante literário brasileiro do século XIX, o escritor destacou-se principalmente na escrita de romances e contos, além de crônicas, poesias, crítica literária e peças de teatro.
(Lei 12.391, de 2011): Participante do movimento popular de caráter emancipacionista, na então Capitania da Bahia, condenado à pena de morte.
(Lei 13.141, de 2015): Atuou para integrar o Oeste e o Norte do Brasil e defendeu os povos indígenas. Também teve papel de destaque na construção de telégrafos conectando Mato grosso ao Rio de Janeiro, então capital do Brasil.
(Lei 7.919, de 1989): Militar e político brasileiro, proclamou a República e foi o primeiro presidente do Brasil.
(Lei 10.641, de 2003). Militar, político e monarquista brasileiro, considerado patrono do Exército brasileiro.
(Lei 11.528, de 2007): Militar, patrono da Arma da Cavalaria do Exército, político e monarquista, foi um dos líderes da guerra contra o Paraguai.
(Lei 11.298, de 2006): Inventor e aviador, construiu o primeiro avião motorizado que conseguiu decolar, voar e aterrissar de forma controlada, o 14-Bis. Inventou também o relógio de pulso.
(Lei 13.697, de 2018): Descendente de negros escravizados, tornou-se heroína negra da Independência do Brasil na Bahia, entre 1822 e 1823.
(Lei 14.471, de 2022): Marinheiro da Armada Imperial, destacou-se na Batalha Naval de Riachuelo, travada em 11 de junho de 1865 e considerada um dos mais importantes confrontos da Guerra do Paraguai.
(Lei 12.430, de 2011): Manifestante que lutou para derrubar o governo provisório de Getúlio Vargas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Foi o último conflito armado ocorrido no Brasil.
(Lei Nº 13.613, de 2018) Militar português, explorou e conquistou várias cidades do então Brasil Colônia. Considerado fundador do estado do Ceará.
(Lei 13.719, de 2018): Advogado, economista e político, foi governador de Pernambuco por três vezes, além de prefeito do Recife, deputado estadual e federal. Participou do processo de redemocratização do país como um dos pilares do Nordeste.
(Lei 13.852, de 2019): Político baiano, senador por três mandatos, ex-presidente do Senado, autor da Emenda Constitucional 9, de 1977, que que instituiu o divórcio no Brasil.
(Lei 14.401, de 2022): Médica psiquiatra, foi pioneira da terapia ocupacional e mudou os rumos dos tratamentos psiquiátricos no Brasil, anteriormente conduzidos por meio de isolamento em hospícios ou métodos de tortura.
(Lei 13.991, de 2020): Político, diplomata e advogado, foi um dos nomes de maior destaque no cenário político brasileiro entre 1930 e 1954. Chefiou a delegação brasileira na recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU) e inaugurou a tradição, mantida até hoje, de ser um brasileiro o primeiro orador da reunião anual.
(Lei 12.284/ 2010): Historiador, gramático, teatrólogo, foi pioneiro na catequização dos índios brasileiros e um dos fundadores da cidade de São Paulo.
(Lei 12.614, de 2012): Foi pioneiro na ciência da telecomunicação, sendo um dos primeiros a conseguir a transmissão de som e sinais telegráficos sem fio por meio de ondas eletromagnéticas, originando o telefone e o rádio.
(Lei 13.162, de 2015): Jurista, jornalista, diplomata, escritor e político. Foi o primeiro-ministro da Fazenda e da Justiça do período republicano. É patrono do Senado e da advocacia brasileira.
(Lei 12.032, de 2009): Considerado santo popular e declarado guerreiro indígena, lutou em defesa do povo guarani e contra a cobiça de espanhóis e portugueses pela posse da terra.
(Lei 12.447, de 2011): Grupo de 60 mil brasileiros que foram à Amazônia extrair borracha para os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos morreram ou não retornaram para casa. O governo os homenageou como combatentes da Segunda Guerra e ressarciu a família dos mortos.
(Lei 13.697, de 2018): religiosa baiana concepcionista. Mártir da Independência do Brasil, morta ao tentar impedir que soldados invadissem o Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa na Bahia.
(Lei 13.927, de 2019): Filósofo, poeta, crítico e jurista, influenciou a literatura com ideias abolicionistas e igualitárias por meio do condoreirismo, parte da terceira fase do romantismo no Brasil.
(Lei 13.815, de 2019): Político e advogado, atuou na oposição à ditadura militar e nas campanhas de “Diretas Já”. Foi presidente da Assembleia Nacional Constituinte e promulgou a chamada Constituição Cidadã, de 1988.
(Lei 14.552, de 2023): Pediatra e sanitarista, mudou o retrato da desnutrição infantil no Brasil, praticamente reinventando o trabalho voluntário no Brasil.
(Lei 13.433, de 2017): Estilista com trabalhos no Brasil e EUA, Zuzu Angel tornou-se ativista política após o desaparecimento do filho Stuart, militante contra a ditadura militar.
(Lei 9.315, de 1996): Ícone da resistência negra à escravidão, liderou o Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial.