
Considerações finais
Após o primeiro ano de execução do Plano de Acessibilidade, é possível
perceber um avanço dentro do Senado Federal nas questões ligadas à inclusão
das pessoas com deficiência. Entre as 42 ações inicialmente propostas, 17 foram
integralmente cumpridas, 16 estão em execução, uma foi cancelada, 3 suspensas
e 5 não foram iniciadas.
O modelo de gestão adotado foi importante para a implementação e
monitoramento de todo o trabalho na área de acessibilidade. O
acompanhamento realizado pelo Grupo de Trabalho e pelo NCAS permitiu a
correta identificação dos atores responsáveis pelas ações em cada área e auxiliou
na promoção de maior agilidade na resolução de entraves que poderiam travar o
processo. A participação dos servidores com deficiência durante todo o processo
manteve o público alvo das ações ciente das atividades e decisões, permitindo-
lhe opinar e contribuir a qualquer momento.
Ainda há muito a avançar. Uma vez que o Senado ainda possui diversas
barreiras urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na
informação, atitudinais e tecnológicas, este Plano não se encerra neste primeiro
ano. As ações que ainda não foram concluídas ou não foram iniciadas serão
acompanhadas e monitoradas pelo NCAS, que atuará no auxílio à resolução dos
entraves que fizeram com que as metas não fossem cumpridas dentro do prazo
previsto. Sabemos que muitas ações ainda são necessárias para a garantia de
acessibilidade e outras serão identificadas no decorrer do tempo, a partir de
demandas de servidores e visitantes com deficiência ou mobilidade reduzida.
Por esse motivo, esta ferramenta de planejamento será atualizada a cada
ano, prevendo a inclusão de novas ações e a exclusão ou alteração de ações que
se mostraram não eficientes ou não realizáveis da forma inicialmente proposta.
Assim, teremos sempre um Plano de Acessibilidade atual, com ações sendo
executadas para chegarmos cada vez mais próximos ao nosso objetivo principal: